Estudo experimental da troca de calor entre o passageiro e o banco de veículos utilizando manequim instrumentado.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Gonçalves, Clenilson Jordão
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3150/tde-20082010-151156/
Resumo: Sistemas de climatização de bancos de veículos vêm sendo desenvolvidos e disponibilizados como solução de microclima em resposta à crescente demanda por conforto personalizado. A influência desses sistemas na ampliação do conforto térmico dos passageiros é comprovada, sejam eles de aquecimento ou de remoção de calor. No presente trabalho foram estudadas características da troca de calor, e sua relação com aspectos ergonômicos, de um passageiro com um banco de aeronave, com e sem ativação de sistema de aquecimento. Um manequim térmico do passageiro sentado, sem produção de suor, foi desenvolvido e calibrado térmica e ergonomicamente. Em relação às características da troca de calor entre o passageiro e o banco a partir dos testes realizados neste trabalho pode-se concluir que: o fluxo de calor local depende diretamente da pressão de contato na interface do passageiro com o banco; as alterações no fluxo de calor, por aumento do nível metabólico do passageiro (MET), tem relação inversamente proporcional à resistência térmica global do assento, ou seja, para maior nível de MET a resistência térmica diminui; e ainda que alterações na distribuição de pressão do assento por aumento ou redução de massa têm relação diretamente proporcional com a resistência térmica global do assento, ou seja, se a massa distribuída no assento diminui a resistência térmica global do assento também diminui. A partir dos resultados pode-se concluir que a metodologia utilizada e o manequim térmico desenvolvido permitem caracterizar adequadamente as oportunidades de otimização do banco e de seus sistemas de climatização para o conforto térmico do passageiro.