Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Milena Penteado Ferraro |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-11012010-150622/
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Resumo: |
A sepse grave e o choque séptico são complicações decorrentes de um processo infeccioso, associados à alta mortalidade em UTI e caracterizados por disfunção cardiovascular, renal e metabólica. A terapia farmacológica (TF) visa oferecer suporte hemodinâmico e reduzir níveis glicêmicos. Nesse cenário, o presente estudo objetivou analisar o impacto da TF e da alteração glicêmica na evolução clinica do paciente em sepse grave e choque séptico nas primeiras 72 horas.Trata-se de um ensaio clínico controlado randomizado em que os pacientes (n=46) foram alocados em grupos glicêmicos intensivo (manutenção da glicemia entre 80-110mg/dl) e convencional (manutenção da glicemia entre180-220mg/dl). Os dados foram coletados no período de 2004-2006 em um Hospital Universitário do Município de São Paulo. Na análise estatística foram usados os testes t-student, Qui-Quadrado, sendo considerados significativo p<0,05. Os resultados mostraram que a amostra foi constituída por pacientes do sexo masculino (58,7%), clínicos (78,3%) que apresentaram choque séptico (78,3%) decorrente de infecções no sistema respiratório (39,1%), com disfunção cardíaca (36,9%) e que apresentaram lesão renal aguda (56,5%). A média de idade foi de 51,6 anos. Os medicamentos de suporte mais prescritos foram noradrenalina (69,6%; 56,5%), hidrocortisona (56,5%;67,4%) e insulina (67,4%;73,9%), nas 24 e 48 h. Na comparação entre os grupos, observou-se diferença estatisticamente significante (p=0,00) na média glicêmica; não houve diferença estatisticamente significantes para as variáveis FC mínima (p= 0,68), máxima (p=0,11), PAM mínima (p=0,06) e máxima (p=0,11), no DU (p=0,23), Cr (p=0,33), volume infundido de cristalóides (p=0,10) e na mortalidade (p=0,11). A instabilidade hemodinâmica no grupo convencional foi mais duradoura e os óbitos ocorreram, apenas, entre os pacientes alocados no grupo convencional. Dessa forma, os dados sugerem que o controle glicêmico intensivo favorece o restabelecimento hemodinâmico de pacientes em choque séptico e, de certo modo, os protege do desfecho mortalidade |