Emprego de células mononucleares da medula óssea em terapia experimental do enfisema pulmonar.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Oliveira, Valter Abraão Barbosa de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-13052014-103725/
Resumo: A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) destaca-se como uma das doenças de maior prevalência, mortalidade e incapacitação. O principal fator de risco para a DPOC vincula-se à exposição a partículas e gases nocivos, sendo o tabagismo responsável pela maioria dos casos da doença. Apesar dos avanços terapêuticos, não há até o presente uma forma de tratamento eficaz. Neste contexto, as células-tronco representam uma prática terapêutica potencialmente promissora. Foi proposto, neste estudo, o uso de um modelo animal de enfisema pulmonar que busca mimetizar as condições patológicas de pacientes tabagistas, permitindo testar, in vivo, os efeitos terapêuticos das células-tronco. Os resultados obtidos demonstraram que os animais expostos à fumaça de cigarro desenvolveram os aspectos histomorfológicos da doença. A fluorescência direta revelou que as células infundidas migraram para os pulmões, esse achado, em concomitância com a recuperação pulmonar permitem sugerir que as células-tronco atuaram na regeneração do órgão. Consolidou-se, neste estudo, um novo aparato e uma metodologia que permitem avaliar novas terapias experimentais. Além disso, demonstrou-se a potencialidade terapêutica das células-tronco no tratamento do enfisema pulmonar.