Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Carareto, Rafaela |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-10032008-180721/
|
Resumo: |
Foram conduzidos 2 estudos com vacas leiteiras no Departamento de Zootecnia da ESALQ/USP com os objetivos de avaliar a utilização de fonte de uréia de liberação lenta (Optigen ®) e ID (intervalos de desfolhas) fixos ou variáveis em pastagens de capim Elefante. No Experimento 1, foram utilizadas 32 vacas no terço médio de lactação, produzindo 20,8 kg leite dia-1 e pesando 524 kg no início do período experimental. O tratamento controle (C) continha apenas farelo de algodão como suplemento protéico. No tratamento U30, 30 % da PB do farelo de algodão foi substituída por uréia. No tratamento O30, 30% da PB do farelo de algodão foi substituída pela uréia de liberação lenta e no tratamento O60, 60% da PB do farelo de algodão foi substituída pela uréia de liberação lenta. O delineamento experimental adotado foi o quadrado latino 4 x 4 com 8 repetições e as variáveis foram analisadas utilizando o PROC MIXED (SAS). A produção de leite não diferiu (P>0,05) entre os tratamentos C (20,2 kg dia-1), O30 (19,8 kg dia-1) e U30 (19,5 kg dia-1). No tratamento O60 a produção de leite foi reduzida (19,0 kg dia-1) em comparação aos tratamentos C e O30 (P<0,05) e U30 (P<0,06). Não houve diferenças (P>0,05) nos teores de gordura, proteína, lactose, sólidos totais e contagem de células somáticas entre os tratamentos. A concentração de uréia no leite (NUL) foi menor (P<0,05) no tratamento U30 (7,2 mg dL-1) em relação aos tratamentos O30 (9,3 mg dL-1), C (9,1 mg dL-1) e O60 (8,9 mg dL- 1). No Experimento 2 foram utilizadas 32 vacas no terço médio de lactação, produzindo 15 kg de leite dia-1, pesando 466 kg. A área experimental foi composta por 56 piquetes de Pennisetum purpureum cv. Cameroon, com 0,1 ha cada um. Os tratamentos corresponderam a duas estratégias de ID dos pastos de capim Elefante (ID fixos de 27 dias ou ID variáveis determinados pela altura do dossel de 1,0 m) e dois concentrados isoprotéicos com diferentes fontes de N (farelo de algodão e uréia de liberação lenta). Foi adotado o delineamento experimental em blocos aleatorizados e as variáveis foram analisadas utilizando o PROC MIXED (SAS). Não houve efeito (P>0,05) de fonte de N sobre os parâmetros avaliados. Houve diferença estatística (P<0,05) entre os tratamentos com ID fixos de 27 dias e os com ID variáveis para as alturas das pastagens no pré-pastejo (1,20 X 1,03 metros), no pós-pastejo (0,47 e 0,41 metros), nas massas de forragem pré-pastejo (6642 e 6209 kg MS ha-1), pós-pastejo (3666 e 3277 kg MS ha-1) e nas densidades volumétricas (55,04 e 60,06 kg MS ha-1 cm-1) para os tratamentos com ID fixos ou variáveis respectivamente. A produção de leite foi maior para os animais dos tratamentos com ID variáveis (12,59 e 12,06 kg leite dia -1) em relação aos tratamentos com ID fixos de 27 dias (10,94 e 10,66 kg leite dia -1). Os componentes do leite e taxas de ganho diário de peso não foram alterados com os tratamentos (P>0,05). |