Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Levites, Marcelo Rozenfeld |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5169/tde-06082015-114436/
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Resumo: |
Objetivo: Caracterizar o perfil de percepções e atitudes de médicos residentes frente às diferentes situações geradoras de incertezas na prática assistencial aos pacientes. Método: Estudo descritivo, comparativo e transversal. Amostra não aleatória de 90 residentes da instituição. O estudo foi conduzido entre abril e julho de 2013. Para a avaliação da percepção do enfrentamento da incerteza no cenário clínico foi realizada usando a escala \"Physician Reaction\'s to Uncertainty\", após realizados uma tradução transcultural para português do Brasil. A \"Physician Reaction\'s to Uncertainty\", contém 15 itens que são respondidos de acordo com a variante de escala de Likert de seis pontos (discorda completamente = 1; concorda plenamente = 6). Avaliamos os residentes de acordo com o gênero; idade, menores de 26 anos e 26 anos ou maiores; residentes de primeiro ano comparados com os segundo e terceiro anos e residentes clínicos comparados com os cirurgiões, ortopedistas e ginecologistas/obstetras. Resultados: As residentes mulheres mais jovens e os com menos tempo de treinamento (residentes do primeiro ano), tiveram uma pior percepção do enfrentamento da incerteza na atuação clínica quando comparados aos homens (p=0,002) aos >= 26 anos (p= 0,001) e com mais tempo de treinamento (p < 0,001). Não houve diferença entre os residentes clínicos comparados com os de ortopedia, cirurgia e ginecologia obstetrícia (p=0,792). Conclusões: Os médicos residentes mais jovens e com menor tempo de prática merecem um uma atenção especial para um melhor enfrentamento da incerteza na atuação clínica. São eles que apresentam as maiores dificuldades com o tema. Atuar junto a professores mais experientes e a inserção da formação humanística e filosófica podem ajudar aos colegas residentes com menos prática na medicina |