Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Pires, Eduardo Araujo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-01022024-134444/
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Resumo: |
Introdução: O teste do bloco de Coleman, descrito em 1977, é aceito mundialmente para avaliação da flexibilidade do retropé de pés cavovaros. A literatura mostra que o teste auxilia na decisão do planejamento cirúrgico para correção da deformidade. O objetivo deste trabalho é analisar o alinhamento do retropé de pacientes com pés cavovaros flexíveis em posição ortostática e realizando o teste do bloco de Coleman por meio da tomografia computadorizada com carga (WBCT). Métodos: Vinte pacientes (40 pés) com pés cavovaros flexíveis (Grupo Caso) e 20 indivíduos (40 pés) com pés normais (Grupo Controle) foram submetidos à tomografia computadorizada com carga (WBCT) para avaliação do alinhamento clínico e ósseo do retropé. O Grupo Caso realizou a WBCT em posição ortostática e realizando o teste do bloco de Coleman e o Grupo Controle realizou o exame apenas em posição ortostática. Foram avaliadas as medidas tomográficas do alinhamento do retropé: ângulo clínico de alinhamento do retropé (WBCT-CHAA), índice tornozelo-pé (FAO), ângulo de alinhamento do retropé (HAA), ângulo talocalcâneo (TCA) e ângulo vertical da subtalar (SVA). Resultados: A correlação intraclasse intraobservador média variou de 0,96 a 0,99 e a interobservador variou de 0,61 a 0,98. As médias do FAO observadas no Grupo Controle e Caso foram 2.8% (2,5 3,2) e -3.2% (-3,5 - -2,9) (p<0,05), respectivamente. O WBCT-CHAA médio do Grupo Controle foi 5,6°, do Grupo Caso em posição ortostática foi -5° e do Grupo Caso realizando o teste do Coleman 4,7° (p<0,05). Quando comparado apenas o Grupo Caso em posição ortostática e realizando o teste do bloco de Coleman, a diferença média das medidas observadas HAA, TCA e SVA foram de 0,2°, -0,7° e -0,3°, respectivamente, sem diferença estatística significante. Conclusão: Concluímos que na amostra estudada de pacientes com pés cavovaros flexíveis submetidos ao teste do bloco de Coleman houve diferença média de 9,7° no alinhamento clínico do retropé (p<0,05), mas não houve diferença estatisticamente significante do alinhamento ósseo do retropé quando avaliado de maneira isolada |