Cooperação entre Estado-Nação e crime organizado: uma geopolítica obscura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Costa, De Leon Petta Gomes da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-19032018-115217/
Resumo: O crescente fluxo de bens e de pessoas iniciado nos anos de 1980 e expandido ao longo dos anos de 1990 gerou a utópica ideia de que as fronteiras do Estado-Nação e as questões de soberania nacional acabariam por desaparecer. Este contexto e os acontecimentos crescentes envolvendo atores não estatais no cenário internacional criaram uma visão imaginária onde o Estado era tão fraco que seria incapaz de enfrentar organizações criminosas ou terroristas transnacionais. No entanto, como este estudo vai apresentar, não só o Estado está longe de estar fraco, de facto, tem vindo a utilizar essas organizações para expandir seu poder, manter sua soberania e conduzir operações clandestinas contra nações rivais. Para tanto foi usada extensa bibliografia baseada em documentos e livros, documentos vazados, entrevistas com pessoas relacionadas ao tema ao redor do mundo além de observação pessoal de campo. Demonstrando que o uso de atores irregulares, especialmente o Crime Organizado, é apenas mais um passo na evolução da guerra e uma importante ferramenta de procuração na geopolítica internacional.