Evidenciação do capital intelectual em bancos abertos no Brasil e na Espanha

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Carneiro, Carlos Eduardo Quinteiro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/12/12136/tde-09112009-124741/
Resumo: O conhecimento é responsável, em grande parte, pelo desenvolvimento das pessoas que, reunidas em forma de sociedade, procuram o seu constante aprimoramento e evolução. Considera-se que a sociedade vive atualmente na denominada Era do Conhecimento e que uma das maiores aplicações do conhecimento é a sua utilização na forma de Capital Intelectual, um conjunto de Ativos Intangíveis à disposição das empresas e entidades. Os bancos constituem uma parte fundamental da economia e são considerados entre os principais agentes prestadores de serviços da sociedade moderna e, dessa forma, infere-se que fazem uso intensivo do Capital Intelectual. O presente estudo de natureza exploratória objetivou verificar, por meio de uma pesquisa qualitativa, como os bancos evidenciam o Capital Intelectual em suas demonstrações contábeis, relatórios de administração e demais relatórios financeiros. Para isso, escolheram-se os bancos que cotizam na Bolsa de Valores de São Paulo e também os que cotizam na Bolsa Espanhola, a Bolsa de Madri. Conclui-se, por meio dos resultados obtidos, que os bancos atuantes no Brasil e na Espanha divulgam o Capital Intelectual principalmente nos relatórios de administração. Outra conclusão encontrada determinada pelo estudo é que a divisão Capital Estrutural foi a classificação que mais obteve ocorrências e, além disso, não há uma legislação ou orientação dos órgãos normatizadores de como devem ser evidenciados os itens pertencentes ao Capital Intelectual nas demonstrações. Todavia, não se pode afirmar, mediante a análise qualitativa, que os bancos na Espanha divulguem mais informações que os bancos no Brasil como poderia ser a expectativa de alguns. Por último, constata-se que houve um significativo aumento de informações divulgadas ao longo do tempo.