Rede em saúde mental: perspectivas e encontros rumo a redes vivas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Amorim, Emmanuela Mendes
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6135/tde-03032017-100340/
Resumo: Redes de Atenção em Saúde Mental configuram um objeto complexo no campo da saúde e um desafio por requerer a integração e cooperação entre diferentes serviços e dispositivos para alcançar a saúde integral dos diferentes sujeitos. Configura-se, assim, em relevante objeto de investigação. Destaca-se que em uma rede de atenção integral em saúde mental diferentes pontos de vistas Objetivo geral da pesquisa: analisar a Rede de Atenção em Saúde Mental a partir de diferentes perspectivas. Objetivos específicos: Entender como se constrói um cuidado integral para portadores de transtornos mentais a partir de uma perspectiva de Rede de Atenção Integral, considerando diferentes perspectivas da Micropolitica do Cuidado em Saúde. Metodologia: Estudo qualitativo com base na cartografia. Foram realizadas observação do cotidiano dos serviços escolhidos; pesquisa documental; escrita de Diário Institucional; entrevistas e grupos focais com gestores, trabalhadores e usuários; construção de dispositivo usuário-guia. O campo ocorreu de 2015 a 2016. A pesquisa teve aprovação no Comitê de Ética e Pesquisa da FSP/USP. Para análise foram acessados conceitos de redes vivas; relação instituinte-instituido-institucionalização; molar-molecular-linha de fuga, usuário-guia. Resultados: diante das vivências e afetos construídas no encontro entre diferentes pessoas que participam do cuidado em saúde, aposta-se na construção de Desenhos Tecnoassistenciais a partir de uma perspectiva micropolitca. Tais desenhos são fabricados na potência do encontro entre diferentes perspectivas e olhares para a construção do cuidado no cotidiano das ações e serviços de saúde. Considerações finais: Espera-se que o debate em torno dos Desenhos Tecnoassistencias a partir do encontro que transversalize diferentes perspectivas, sendo reconhecida a linha de cuidado como um desenho vivo forjado na interação entre diferets forças molares e moleculares que operam o cotidiano micropolítico das ações e serviços de saúde.