Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Franco, Mariane Ferreira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/10/10136/tde-20022019-110758/
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Resumo: |
O Brasil é o 18ª maior produtor de carne ovina e, apesar de ser em grande parte informal, é uma cultura crescente no país. Dentre as enfermidades infecciosas que acomete a ovinocultura a broncopneumonia é uma das mais recorrentes, no entanto, não há muitos estudos sobre esta enfermidade em pequenos ruminantes no Brasil. Por isso, esta pesquisa teve como objetivo verificar a ocorrência de doenças respiratórias no estado de São Paulo e Rio de Janeiro causadas por bactérias e vírus. Para a realização desse projeto foi utilizado a técnica de lavado traqueobrônquico transtraqueal e coleta de sangue total para obtenção do soro em 99 ovinos. Essas amostras foram submetidas a teste de virusneutralização para identificação de anticorpos contra vírus da Parainfluenza Tipo 3 (PI-3), Herpesvírus Bovino Tipo 1 (BoHV- 1), Vírus Sincicial Respiratório Bovino (BRSV) e Vírus da Diarreia Viral Bovina (VDVB). Utilização do teste de imunodifusão em gel de agarose e Eradikt® para detectar a presença de anticorpos contra Lentivírus de Pequenos Ruminantes (LVPR). Isolamento e identificação bioquímica para M. haemolytica e Pasteurella multocida. Cultivo e isolamento, identificação bioquímica e PCR foram testes utilizados para identificação de micoplasmas (Mycoplasma bovis, M. agalactiae, M. mycoides subsp. capri). Das 99 amostras coletadas, 33 foram de ovinos doentes e 66 de ovinos sadios. Não houve identificação de M. haemolytica e P. multocida, nem presença de anticorpos contra BoHV-1 e VDVB. No entanto, observou-se a prevalência de 52,52%, 48,48% e 21,87% de PI-3, BRSV e LVPR respectivamente. Em relação as bactérias aeróbias, houve maior frequência de isolamento de Bacillus sp. e Gram-negativas não fermentadoras. Apesar de identificar bactérias da classe Mollicutes em colônias isoladas em 23,28% das amostras, houve apenas uma identificação com os oligonucleotídeos utilizados, o M. mycoides subsp. capri, primeiro isolamento em ovinos no estado de São Paulo e Rio de Janeiro. Houve diferença estatística significativa (p<0,05) entre animais com broncopneumonia e manifestações clínicas como taquipneia, hipertermia, secreção nasal, tosse, dispneia, crepitação fina e ronco e entre animais com broncopneumonia e não realizam de quarentena e não separam animais doentes. A broncopneumonia envolve vários fatores, incluindo o manejo, agente infeccioso e a imunidade do animal. Por isso, é necessário conhecer todos esses aspectos e associá-los para uma melhor prevenção e tratamento. |