Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
DIAS, RONALDO PEREIRA |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Estadual do Ceará
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://siduece.uece.br/siduece/trabalhoAcademicoPublico.jsf?id=82271
|
Resumo: |
<div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">A Geleia de Wharton (GW) é um tecido conectivo mucoso constituído de células mesenquimais imersas em uma substância de base, localizada em torno dos vasos sanguíneos do cordão umbilical. Na primeira fase desse trabalho, foram investigadas as melhores condições de transporte e cultivo para o tecido e células da GW ovinas, caracterizando-as como células multipotentes. Na segunda fase, o trabalho descreveu a permissividade destas células aos lentivirus de pequenos ruminantes (LVPR). Na terceira fase foram produzidos dois antígenos para o teste de imunodifusão em gel de agarose (IDGA) em células da GW de cordão umbilical ovino cultivadas em DMEM baixa glicose, infectadas in vitro com CAEV-Cork ou MVV-K1514, com análise da sensibilidade de detecção de anticorpos anti-CAEV. Para tanto, dez cordões umbilicais foram coletados de ovelhas hígidas por ocasião do parto natural. Foram realizadas culturas de explantes da GW e investigada a viabilidade em cada meio pelo método MTT, além da indução à diferenciação adipogênica, condrogênica e osteogênica in vitro. A permissividade da infecção das células GW ovina foi testada frente às cepas CAEV-Cork e MVV-K1514 quanto ao efeito citopático. Foram obtidos quatro sobrenadantes contento partículas virais CAEV-Cork e quatro MVV-K1514, provenientes do cultivo por 21 dias em meios distintos (MEM, DMEM baixa glicose, Meio 199 e RPMI), os quais foram destinados à nested-PCR e titulação viral. Destes, dois antígenos foram preparados a partir dos sobrenadantes virais CAEV-Cork e MVV K-1514 cultivados em DMEM baixa glicose por concentração em AMICON e liofilização. Foram avaliados quanto à sensibilidade e especificidade, utilizando-se 199 soros caprinos analisados previamente por Western Blot e por um kit OPPV/CAEV comercial. As células apresentaram morfologia fibroblastóides. Os ensaios de MTT e diferenciação in vitro, revelaram que a escolha do meio de cultura influi na proliferação e manutenção da multipotência, destacando o DMEM baixa glicose como o mais efetivo. Foi demonstrada permissividade por meio da visualização de sincícios, detecção do DNA pró-viral e titulação em todos os tratamentos. A sensibilidade dos antígenos produzidos em DMEM foi de 75% tanto utilizando o CAEV como o MVV, sendo superiores ao Kit de IDGA comercial.</span></font></div><div style=""><font face="Arial, Verdana"><span style="font-size: 13.3333px;">Palavras-chave: Cultivo. Multipotência. Permissividade. Lentivírus. Antígenos.</span></font></div> |