A vivência do envelhecer: sentido e significados para a prática de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Silva, Maria da Graça da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/22/22132/tde-08102007-114238/
Resumo: Neste estudo, de natureza qualitativa, conduzido segundo a abordagem fenomenológica, tendo como sujeitos as pessoas idosas, ou seja, com 60 anos de idade ou mais, freqüentadoras de dois Centros de Convivência do Idoso, localizados na cidade de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Brasil. busquei a compreensão da vivência do envelhecer. A opção pela fenomenologia se deu pelo fato da minha busca ser no sentido de compreender a experiência vivida pelo sujeito que está envelhecendo, descrevendo a mesma sob a perspectiva da pessoa idosa. Utilizei os recursos da entrevista fenomenológica, conforme proposto por Carvalho (1987), tendo como questão norteadora \"Como é chegar a esta idade? Viver tantos anos?\" Deste modo, ao interrogar qual o significado de viver até a chamada terceira idade, encontrei sentido para a prática de enfermagem voltada a essas pessoas que, talvez, possa contribuir para uma formação acadêmica mais humana, visando a assistência integral a este segmento populacional significativo na nossa sociedade, compreendendo quem é este ser humano a quem cuido. As principais preocupações das pessoas entrevistadas são mostrar que não perdem sua identidade por ficarem velhas e, às vezes, apesar da idade cronológica, não se sentem envelhecidas; esperam o reconhecimento enquanto cidadãs, reafirmam que ter saúde é essencial e as possibilita manter autonomia sobre suas vidas; enfatizam a importância do apoio, da convivência e do cuidado na família; valorizam a independência financeira e evitam falar sobre a finitude do ser humano.