Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Moraes, Marcos Vinicius Malheiros |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8134/tde-10102024-152239/
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Resumo: |
Os processos sociopolíticos e culturais envolvidos na constituição de nacionalidades têm sido um importante tópico de investigação na Antropologia. Neste trabalho, procura-se examinar a emergência de infâncias nacionalizadas, no México e no Brasil, como resultado dos discursos e práticas desenvolvidos no âmbito do dispositivo de nacionalidade. Para tanto, é desenvolvida a análise de dois periódicos: El Maestro: revista de cultura nacional (1921-1923) e Revista do Arquivo Municipal de São Paulo (1935-1938, nº XIII XLVI), indicando como acontece a emergência de infâncias nacionalizadas em meio, por um lado, a disputas e conflitos sociopolíticos e culturais e, por outro lado, à problematização da proveniência das crianças que se pretende assimilar às respectivas sociedades nacionais. Em seguida, é elaborada uma análise comparativa para explicitar as especificidades de cada situação e indicar diferentes modos de atuação do dispositivo da nacionalidade no que se refere às crianças. No caso do México, observa-se a constituição de uma infância nacional em que se problematiza a proveniência indígena e mestiza das crianças, buscando conectá-las, por meio de narrativas históricas, à nação mexicana, além de promover sua modernização. Já no caso do Brasil, o problema da nacionalidade emerge devido à presença de grande contingente de crianças descendentes de imigrantes na cidade de São Paulo, cuja não assimilação ameaçaria a continuidade da nacionalidade brasileira; a solução seria governar a infância, promovendo, por meio de performances elaboradas a partir de saberes sobre a cultura popular e sobre o folclore brasileiro, experiências significativas da nacionalidade brasileira pelas crianças |