Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Cardoso, Antonio Alexandre Isidio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-17122019-162026/
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Resumo: |
Povos indígenas, escravos, regatões, migrantes, fugitivos da lei e da sociedade são categorias de sujeitos que se entrecruzaram nos meandros da história da expansão rumo ao oeste amazônico no século XIX. O recorte temporal do trabalho se insere entre 1830-1880, compreendendo eventos atinentes à Cabanagem, imbricados em tentativas de fortalecimento do Estado Nacional brasileiro na Amazônia Ocidental. Tal processo implicou na implementação da Província do Amazonas (1852), que foi acompanhada do agravamento de políticas coercitivas de controle da multidão colorida dos sertões. Em contato com reconfigurações territoriais da floresta, camadas sociais culturalmente diversas reconstituíram suas possibilidades de sobrevivência e liberdade lidando com processos de disciplinarização dos seus costumes e do seu modo de vida. O cenário tornou-se ainda mais complexo com o fortalecimento do extrativismo, que alavancou o avanço rumo ao oeste amazônico, especialmente com a partir do boom da borracha nas últimas décadas do século XIX. Para além do exame das dimensões internas da frente de expansão, também serão articuladas discussões sobre outros níveis de interesses atrelados à devassa dos altos rios. Serão esboçados exercícios de variação da escala da análise, incluindo o papel das dimensões internacionais jungidas às movimentações da floresta, estabelecidas através de projetos capitalistas nos prelúdios da Era dos Impérios. Nesse ensejo, serão discutidos alguns relatos de viajantes que documentaram outras camadas de sentido do deslocamento de fronteiras. Com atenção as dimensões macro e micro do processo em tela, serão examinadas diversas tipologias de fontes, como jornais de época, registros policiais, documentação da Diretoria de Índios, relatórios oficiais de expedições de reconhecimento dos altos rios, mapas, imagens, entre outros documentos, de modo a dar vazão a questões ligadas ao caráter movediço das experiências humanas da frente de expansão na Amazônia oitocentista. |