Estimativa da evapotranspiração de áreas de floresta e pastagem na Amazônia pelo método de Priestley-Taylor

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2000
Autor(a) principal: Farias, Sylvia Elaine Marques de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11131/tde-20181127-161807/
Resumo: Foi estimado o calor latente pelo método de Priestley e Taylor (1972), segundo a proposição de Pereira e Villa Nova (1992), para o parâmetro a e comparado com o calor latente medido (método das correlações dos turbilhões), para cada sítio (floresta e pastagem) e época do experimento, no âmbito do projeto ABRACOS (1990-1994), nas escalas horárias e diárias. A localização dos sítios diferiram segundo a estação seca, extensão espacial das áreas de pastagem e a proximidade do oceano. Os sítios experimentais estão localizados na parte central (Manaus, AM), oriental (Marabá, PA) e sudoeste (Ji-Paraná, RO) da Amazônia, compreendendo cinco sítios do Projeto ABRACOS. Os sítios estão assim localizados: a) Área desmatada próxima a Manaus, Fazenda Dimona (2°19'S, 60°19'W; 80m); b) imediações de Marabá, Fazenda Boa Sorte (5°10'S, 48°45'W; 170m), e Reserva Vale do Rio Doce (5°45'S, 49°10'W; 150m); c) Ji-Paraná, RO, próximo ao limite sudoeste da floresta, Fazenda Nossa Senhora Aparecida (10°45'S, 62°22'W; 220m), e Reserva Jaru (10°5'S, 61°55'W; 120m). Os resultados obtidos apresentaram boas correlações entre o calor latente estimado (Priestley-Taylor) e o medido (Hydra). As melhores correlações foram obtidas para os sítios florestas, situação também observada para a correlação entre o parâmetro de Priestley-Taylor estimado (Pereira e Villa Nova) e o medido (Hydra). Na escala horária, na maioria dos casos, o calor latente estimado superestimou o calor latente medido. Na escala diária, se constatou que as melhores estimativas encontradas, tanto para o calor latente quanto para o parâmetro de Priestley-Taylor, foi observada para os dias em que foram encontrados os maiores fluxos de energia (radiação líquida e calor sensível). Foi verificado que o parâmetro de Priestley-Taylor é uma função do calor sensível