Evapotranspiração de uma floresta de terra firme no leste da Amazônia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: SILVA, Fabrício Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: UFRA/Campus Belém (PA)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://repositorio.ufra.edu.br/jspui/handle/123456789/943
Resumo: A influência que a floresta Amazônia exerce sobre o clima é um tema recorrente em muitos estudos e as dificuldades em se avaliar os parâmetros relevantes ainda são complexos. As trocas de energia no sistema vegetação-atmosfera, que se dão por meio dos componentes do balanço de radiação (Rn) e dos fluxos de calor sensível (H) e latente (LE), são essenciais para compreender a dinâmica do ambiente os quais representam os processos físicos locais e globais. Esses fluxos contribuem para a disponibilidade de água e energia na atmosfera, e são fundamentais para o monitoramento do clima, a avaliação e parametrização de modelos climáticos e aplicações agrícolas. Compreender as estruturas do particionamento da energia é importante para entender o funcionamento dos ecossistemas naturais, e de que forma esses padrões se desenvolvem. É nesse contexto, que a evapotranspiração é fundamental na representação dos processos de superfície. Para tanto, o estudo foi desenvolvido na Floresta Nacional de Caxiuanã - PA, localizada no município de Melgaço - PA, a cerca de 400 Km a Oeste da cidade de Belém - PA. Para analisar a Evapotranspiração, foram avaliadas variáveis meteorológicas e fluxos de energia de superfície em escalas diária e sazonal nos períodos de 2005 a 2008. Os resultados mostraram que o aumento da evapotranspiração no período menos chuvoso está relacionado aos fatores físicos (saldo de radiação e brisa fluvial) e bióticos (condutância estomática) que são concomitantes e de uma retroalimentação complexa. O padrão diurno de variação da condutância da superfície e condutância aerodinâmica na Floresta de Caxiuanã é semelhante aos verificados em outras regiões da Floresta Amazônica.