Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
Barros, Joyce Araujo de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/108/108131/tde-13062024-161546/
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Resumo: |
O puerpério é um período pós-parto que gera alterações fisiológicas e psicológicas nas mulheres. Assim, acompanhar o filho internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) impacta tanto na recuperação física da mulher quanto na adaptação desse período, além de afetar o desenvolvimento de uma identidade materna. Há políticas de saúde que preconizam a assistência à puérpera e ao recém-nascido em todos os serviços de saúde. No entanto, há uma dificuldade dessas puérperas serem reconhecidas como pessoas com direito ao exercício pleno da saúde nesse contexto. Desse modo, o presente trabalho trata-se de uma pesquisa qualitativa de caráter exploratório e analítico, feito por meio de três abordagens distintas: o aprofundamento conceitual dos princípios da Teoria do Agir Comunicativo, o mapeamento da literatura dirigida ao tema e a Entrevista em Profundidade. Buscou-se compreender a natureza da comunicação no cuidado entre profissionais e puérperas na UTI neonatal; identificando as potencialidades do Agir Comunicativo no cuidado à saúde e desvelando o sentido dessa experiência na vida da puérpera. Para tanto, foi utilizado um delineamento de estudo de caso único, a partir do relato de uma mãe que teve seu bebê hospitalizado na UTIN de um hospital municipal e maternidade na Zona Oeste de São Paulo. Verificou-se a predominância de uma comunicação de natureza instrumental, caracterizada por um cuidado tecnicista, sobreposto quanto à humanização do cuidado. Além disso, notou-se que as ações comunicativas que colocariam os profissionais da saúde e as puérperas em uma relação dialógica e democrática estão comprometidas por uma assistência mecanizada no sentido do capital, atenta à recuperação exclusiva do bebê. De forma a contribuir para o cuidado às puérperas que acompanham o filho internado na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTI neonatal) produziu-se um instrumento informativo em formato de folheto, onde pretendeu-se reunir, a partir de uma linguagem acessível, informações que possam favorecer o cuidado humanizado e o acesso ao pleno exercício do direito à saúde. |