Efeito da ação tópica do colírio de fenilefrina a 10% no posicionamento palpebral de indivíduos normais e portadores de blefaroptose adquirida involucional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Nunes, Tânia Pereira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5149/tde-29012009-133551/
Resumo: INTRODUÇÃO: Existem poucos estudos na literatura sobre o efeito de drogas no posicionamento vertical das pálpebras. Esse assunto é importante na análise da dinâmica palpebral, principalmente em afecções como a blefaroptose. O objetivo deste estudo é determinar a ação de uma gota do colírio de fenilefrina a 10% sobre as pálpebras superior e inferior de indivíduos normais e portadores de blefaroptose adquirida involucional e verificar a ocorrência de alterações no posicionamento das pálpebras superior e inferior do olho contralateral. MÉTODOS: Realizou-se um estudo clínico, prospectivo e aberto com indivíduos normais e pacientes com blefaroptose adquirida involucional, que foram submetidos à instilação de uma gota do colírio de fenilefrina a 10% em um dos olhos. Todos os indivíduos foram filmados antes e após a instilação da medicação (3, 10, 15, 30, 45 e 60 minutos). As imagens foram submetidas ao processamento digital e editadas para análise das medidas palpebrais. Foi traçada uma linha horizontal a partir do canto medial em direção ao canto externo. Considerouse como altura da pálpebra superior a distância entre o ponto mais alto da margem palpebral superior e a linha horizontal traçada. A altura palpebral inferior foi avaliada como a distância entre o ponto mais baixo da margem palpebral inferior e a referida linha. RESULTADOS: Foram incluídos na pesquisa 70 indivíduos normais e 40 portadores de blefaroptose adquirida involucional. Em relação à blefaroptose, a maioria apresentava quadro bilateral (92,5%) e grau mínimo (45%). Em relação à resposta ao colírio de fenilefrina a 10%, a medida antes da instilação da medicação diferiu significativamente dos demais momentos (p< 0,001), com elevação média da pálpebra superior de 0,92 mm e retração de 0,40 mm na altura palpebral inferior em todos os grupos estudados. Em relação ao olho contralateral, observou-se queda da pálpebra superior em praticamente todos os momentos estudados, com o menor nível aos 3 minutos (queda média de 0,66 mm). A pálpebra inferior contralateral mostrou uma elevação média de 0,35 mm. CONCLUSÕES: A instilação de uma gota do colírio de fenilefrina a 10% em olhos de indivíduos normais e pacientes portadores de blefaroptose adquirida involucional altera a posição das pálpebras superior e inferior do olho testado, como também das pálpebras do olho contralateral