Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Hori, Frederico Seidi |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23134/tde-28042009-094222/
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Resumo: |
Adesivos modernos são misturas complexas de monômeros resinosos hidrofílicos e hidrofóbicos dissolvidos em combinações de água/solvente. A inclusão de monômeros altamente hidrofílicos nos sistemas adesivos está transformando-os em membranas permeáveis que são altamente susceptíveis aos efeitos de degradação da água. Desenvolver formulações adesivas que promovem uma melhor penetração de componentes hidrofóbicos dentro da matriz dentinária é de grande importância. O método mais válido para se avaliar o processo de degradação in vitro é a armazenagem dos espécimes em água. Neste estudo avaliamos através do microcisalhamento com delimitação da área adesiva de 0,8 mm, a resistência adesiva de 3 adesivos experimentais com diferentes graus de hidrofilia. Os fatores de variação foram 2: o tipo de adesivo experimental utilizado, em 4 níveis ( Bis-GMA, Bis-EMA/ Bis-GMA, PBH, Single Bond) e o período de armazenamento, em 3 níveis (1 dia, 7 dias, 90 dias), totalizando 12 níveis de variação. Foram confeccionadas 120 superfícies de dentina de 30 terceiros molares extraídos, totalizando um n= 10. O modelo estatístico escolhido foi o teste paramétrico de ANOVA de dois fatores independentes. Os adesivos experimentais apresentaram valores na faixa de 11.31 a 12.96 MPa, sendo que o PBH apresentou os menores valores de resistência adesiva, Bis-GMA os maiores e Bis-EMA/Bis-GMA valores intermediários, enquanto que o grupo Controle está dentro de uma faixa média de 24 MPa. Através da MEV, observamos que os adesivos experimentais não formaram camada híbrida, embora tenha ocorrido a penetração nos túbulos dentinários e a formação de tags de resina. Provavelmente, a menor hidrofilicidade dos adesivos não permitiu a penetração dos adesivos na matriz de colágeno úmida para provocar uma hibridização levando a resistências adesivas bem menores que o adesivo controle. Com o presente estudo, concluímos que adesivos dentinários com componentes monoméricos hidrofóbicos, embora formem tags de resina, se tornam incapazes de penetrar nas fibras colágenas e formar camada híbrida e consequentemente têm baixa resistência adesiva e que também tende a decair com o tempo. |