Medidas e proporções orofaciais de crianças respiradoras orais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Cattoni, Débora Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5162/tde-17042007-094910/
Resumo: A avaliação da morfologia orofacial sob o enfoque antroposcópico, bem como a mensuração das estruturas orofaciais, é importante aspecto do exame fonoaudiológico, contribuindo para a determinação do diagnóstico, do planejamento terapêutico e do prognóstico dos indivíduos com respiração oral. Os objetivos desta tese foram: 1. descrever as características posturais e morfológicas dos órgãos fonoarticulatórios de crianças respiradoras orais, segundo a idade; 2. descrever as medidas e proporções orofaciais de crianças respiradoras orais, segundo a idade e; 3. comparar as medidas e proporções orofaciais de crianças respiradoras orais com as medidas e proporções orofaciais de crianças sem queixas fonoaudiológicas, segundo a idade. A tese encontra-se dividida em três estudos: Estudo I -Características posturais e morfológicas dos órgãos fonoarticulatórios de crianças respiradoras orais: enfoque antroposcópico; Estudo II - Medidas e proporções orofaciais de crianças respiradoras orais; e Estudo III -Comparação entre medidas e proporções orofaciais de crianças respiradoras orais e de crianças sem queixas fonoaudiológicas. Participaram dos estudos 100 crianças, de ambos os sexos, com idades entre sete anos e 11 anos e 11 meses, leucodermas, em dentição mista, com diagnóstico de respiração oral. No Estudo III, o grupo controle foi composto de 254 crianças, de ambos os sexos, na faixa etária entre sete anos e 11 anos e 11 meses, leucodermas, em dentição mista e sem queixas fonoaudiológicas. As características posturais e morfológicas dos órgãos fonoarticulatórios das crianças respiradoras orais pesquisadas no Estudo I foram posição habitual de lábios e de língua, possibilidade de vedamento labial, hiperfunção do músculo mentual durante a oclusão labial, mordida e morfologia do lábio inferior, das bochechas e do palato duro, por meio da antroposcopia. Os resultados indicaram que os aspectos mais comuns na amostra foram posição habitual de lábios entreaberta, posição habitual de língua no assoalho oral, possibilidade de vedamento labial, hiperfunção do músculo mentual durante a oclusão dos lábios, mordida alterada, lábio inferior com eversão, simetria de bochechas e palato duro alterado. Nos Estudos II e III, as crianças foram submetidas à avaliação antropométrica, sendo que as medidas orofaciais obtidas foram lábio superior, lábio inferior, filtro, terço superior da face, terço médio da face, terço inferior da face, lados da face e distância interincisiva máxima. O instrumento utilizado foi o paquímetro eletrônico digital marca Starrett Série 727. Os resultados do Estudo II evidenciaram que não houve diferença estatisticamente entre a maioria das médias das medidas e proporções orofaciais de crianças respiradoras orais, segundo a idade. Os resultados do Estudo III mostraram que para algumas medidas e proporções orofaciais houve diferença estatística entre as duas populações estudadas. Conclui-se, ao analisar os três estudos, que as alterações antroposcópicas parecem ser mais evidentes nos respiradores orais do que as alterações antropométricas. Por fim, tem-se que a antropometria mostra-se útil na avaliação fonoaudiológica, complementando o julgamento visual com medidas quantitativas.