Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Gustavo Bersani |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5140/tde-05062018-125506/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial é opção para tratamento de pseudoartroses e falhas ósseas desde 1991. Este retalho deve sua irrigação à artéria genicular descendente (AGD) e, na ausência desta, à artéria genicular superior medial (AGSM), ambas oriundas da artéria femoral superficial (AFS). A AGD, comumente, ramifica-se em três ramos principais: ramo muscular para o músculo vasto medial (RM), ramo safeno que irriga pele (RS), e ramo osteoarticular (ROA), que nutre periósteo, osso e região subcondral. A origem comum destes ramos permite grande versatilidade ao viabilizar reconstrução de múltiplos tecidos (periósteo, osso, região subcondral, músculo e pele) nutridos por um único pedículo em potencial, passível de anastomose microcirúrgica, a depender de variações anatômicas. A descrição dos padrões anatômicos da AGD e seus ramos motivou o presente estudo, que teve por objetivo detalhar as características antropométricas dos espécimes estudados, além das diversas variáveis relativas à dissecção do retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial. MÉTODOS: De junho de 2015 a novembro de 2017, foram dissecados, no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital (SVOC-USP), 30 joelhos de 20 cadáveres frescos do sexo masculino, sendo registradas as seguintes variáveis: idade; estatura; peso; lateralidade; comprimento da coxa (distância entre o trocânter maior do fêmur até interlinha articular tíbio-femoral); presença da AGD; distância entre a origem da AGD na artéria femoral e interlinha articular (IA); distância entre a origem da AGD e os RM e RS; se o RS tem origem na AGD; comprimento do RM, RS e ROA, e os diâmetros da AGD e veia comitante. RESULTADOS: A AGD esteve presente em 93,3% dos espécimes (28/30), sendo o periósteo nutrido pela AGSM nos dois casos restantes. O RS originou-se da AGD em 76,7% das dissecções (23/70). A síntese dos resultados foi a seguinte: idade média = 69,1(±14,0) anos, estatura média = 171,7(±5,1) cm, peso médio = 65,9(±15,4) kg, comprimento médio da coxa = 42,8(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e IA = 13,4(±1,4) cm, distância média entre origem da AGD e RM = 2,6(±1,6) cm, distância média entre origem da AGD e RS = 1,2(±0,7) cm, comprimento médio da AGD = 7,5(±1,5) cm, comprimento médio do RM = 0,9(±0,3) cm, diâmetro médio da AGD = 1,9(±0,3) mm, diâmetro médio da veia comitante = 1,7(±0,3) mm. O comprimento e diâmetro médios da AGSM foram 4,1(±0,4) cm e 1,7(±0,1) mm, respectivamente. CONCLUSÃO: O retalho ósseo vascularizado do côndilo femoral medial mostrou-se opção versátil, de fácil dissecção e anatomia relativamente constante para reconstrução de lesões complexas tridimensionais do sistema musculoesquelético. Permite a elevação de retalho ósseo e osteocondral, associado à pele e ao tecido muscular, cada qual nutrido por ramos independentes (ROA, RS e RM) na maior parte das ocasiões |