Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Maria Stella Rosati de |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6138/tde-25092013-105048/
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Resumo: |
Introdução: A síndrome metabólica (SM) é um transtorno complexo representado por uma combinação de fatores de risco cardiometabólico relacionados à deposição central de gordura e à resistência à insulina, que aumentam diretamente o risco de doenças cardiovasculares. O crescimento na prevalência da SM acompanha o aumento do consumo de alimentos cujas combinações de nutrientes são potencialmente adipogênicas (dietas ricas em gorduras saturadas e açúcar e pobres em cereais integrais, frutas e vegetais). Esse novo padrão de consumo de alimentos em todo o mundo segue o estilo de vida ocidental moderno que é caracterizado pelo consumo excessivo de calorias e baixo gasto energético. Objetivo: Investigar a correlação entre os padrões alimentares, a SM e alguns de seus principais componentes em indivíduos adultos de ambos os sexos portadores e não-portadores da síndrome. Métodos: Estudo de delineamento transversal realizado com 267 indivíduos adultos de ambos os sexos. Foram avaliados os seguintes dados previamente coletados: demográficos (sexo e idade), antropométricos e de composição corporal (índice de massa corporal e circunferência da cintura), dietéticos (padrões alimentares detectados a partir da análise de um recordatório de 24 horas), clínicos e bioquímicos (aferição da pressão arterial, coleta de sangue após 12h de jejum para avaliação dos níveis séricos de triacilgliceróis, colesterol total, LDL-c, HDL-c e glicose de jejum). Os padrões alimentares foram identificados por meio da análise fatorial por componentes principais e subsequentemente foram realizadas análises estatísticas de correlação e comparação de médias para investigar a relação entre os padrões alimentares identificados por esse método e as características da população. Resultados: Três padrões alimentares distintos foram identificados, explicando 25,59 por cento da variabilidade da dieta da população: (i) Padrão Tradicional, representado por um alto consumo de arroz, feijão, especiarias frescas, legumes, carne branca, sucos, café e chás e açúcar, e um baixo consumo de massas; (ii) Padrão Saudável, caracterizado por alta ingestão de especiarias frescas, frutas, vegetais, laticínios com pouca gordura e pão integrais e baixa ingestão de batatas e tubérculos, carne vermelha, café e chá e açúcar; e (iii) Padrão Ocidental, representado pelo consumo elevado de óleos vegetais, carne processada, leite, pão branco, sucos, refrigerantes e baixa ingestão de laticínios de baixo teor de gordura e pão integral. Entre os indivíduos com SM, há uma correlação positiva entre o padrão saudável e HDL-c, bem como entre o padrão ocidental e circunferência da cintura e triglicerídeos séricos. Em pessoas sem SM, uma correlação positiva é observada entre o padrão saudável e colesterol total e LDL-c, e uma correlação negativa entre o padrão tradicional e LDL-c. Conclusão: Os resultados obtidos permitem concluir que os padrões alimentares podem influenciar componentes da síndrome metabólica, e reforçam a importância da abordagem nutricional na forma de combinações de alimentos para a análise da prevenção e tratamento de alterações metabólicas |