Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Burin, Tamiris Cristina Teixeira de Andrade |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/101/101131/tde-25082021-141742/
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Resumo: |
Entre os principais elementos da política externa brasileira de Dilma Rousseff (2011-2016), não são raras as análises que contrastam a permanência de orientações e estratégias do governo anterior a uma notável retração da projeção internacional que o país havia experienciado anos antes. Os estudos se dividem entre as conjunturas que teriam permeado a mudança de ênfase da inserção externa brasileira, mas coincidem em associar o perfil individual da presidência à perda de densidade e alcance da política exterior do período. Uma percepção recorrente, ainda que pouco explorada por métodos analíticos do comportamento de líderes em política externa. A presente pesquisa toma, portanto, a abordagem do Leadership Trait Analysis como referência e o material de líderes do país e do mundo para comparar e relacionar dinâmicas de personalidade a decisões de política externa do Brasil. Ironicamente, os resultados sugerem que Rousseff não exibe um perfil de liderança distinto da média dos presidentes brasileiros, assim como a análise dos seus efeitos mitiga o peso que diferentes personalidades teriam ocupado em casos semelhantes do posicionamento externo do país. O trabalho ressalta que a incorporação de pesquisas dessa tradição pode oferecer perspectivas alternativas e complementares ao estudo da política externa brasileira contemporânea |