Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2001 |
Autor(a) principal: |
Silva, Cilene Victor da |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/6/6134/tde-25032020-120128/
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Resumo: |
Objetivo. Identificar a Audiência Pública e os meios de comunicação como duas possíveis ferramentas de comunicação de riscos. Métodos. Selecionou-se um projeto de instalação de usinas de incineração na cidade de São Paulo como estudo de caso. Para a análise dos fenômenos comunicacionais do caso em questão, desenvolveu-se um estudo da Audiência Pública, na qual foi apresentado o EIA/RIMA do incinerador, e das reportagens publicadas nos jornais Diário Popular e Folha de S. Paulo no período de 1994 a 2000. Resultados. O estudo da Audiência Pública revelou alguns obstáculos para o desenvolvimento de um processo de comunicação capaz de auxiliar na democratização da tomada de decisão. Entre essas barreiras pode-se destacar a falta de credibilidade das informações transmitidas pelas diversas fontes, a estrutura anti-democrática da Audiência e a demanda de informações técnicas sobre o empreendimento. A análise das reportagens registrou a propagação de rumores, a utilização das mesmas fontes de informação e uma cobertura apenas pontual. Conclusões. A Audiência Pública e os meios de comunicação podem auxiliar no processo de democratização da tomada de decisão, no entanto, a partir de uma avaliação crítica dos principais obstáculos para sua efetiva utilização. Se a comunicação de riscos for legitimada pelas autoridades ambientais, o passo seguinte tende a compreender a Audiência Pública e a atuação dos meios de comunicação como suas principais ferramentas, permitindo com isso que sua utilização formal minimize a manipulação que interfere no desenvolvimento do diálogo e na participação de todos atores sociais na tomada de decisão. |