Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Castro, Denise Maria Campos de Lima |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7144/tde-10012022-173539/
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Resumo: |
Introdução: No Brasil, a APS é considerada oficialmente a porta de entrada do sistema de saúde e tem a Saúde da Família como estratégia prioritária para a organização dos serviços. Frente a isso, os serviços de atenção primária com equipes de saúde da família precisam ser acessíveis e resolutivos, mas garantir esse acesso tem sido um grande desafio. Entre as propostas para ampliação do acesso no âmbito da APS tem-se o modelo de Acesso Avançado (AA), que pressupõe que a maioria da agenda fique aberta para o atendimento no mesmo dia da procura. No modelo de AA busca-se fornecer reposta em até 48 horas ao usuário que solicita agendamento de consulta. Reorganizar o trabalho com base no modelo de AA pressupõe uma mudança importante na dinâmica teórico-prática dos profissionais que atuam nesse âmbito de assistência. Objetivo: Conhecer a percepção das lideranças envolvidas no processo de implementação do modelo de AA em Equipes de Saúde da Família. Método: Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa. O cenário dessa pesquisa foi a região sul de São Paulo/SP, mais especificamente as regiões de Campo Limpo e Vila Andrade. Os sujeitos foram: coordenadores de Unidades Básicas de Saúde com estratégia saúde da família, envolvidos diretamente no processo de implementação do modelo AA. Os dados foram coletados por meio de entrevistas semiestruturadas e, para análise, foi utilizado o método de análise de conteúdo organizado segundo as categorias da matriz SWOT. Resultados: Segundo os discursos, as FORÇAS (46) para implementação do modelo de AA foram: Características teórico-práticas do Modelo de AA; Reorganização da Agenda para o Modelo de AA; e Apoio técnico institucional para implantação do modelo de AA. As FRAQUEZAS (30) para implementação se constituíram por: Ausência de ferramentas de coordenação do cuidado; Disputa entre a Estrutura do Modelo tradicional versus a Estrutura do Modelo de AA; Fragilidade na compreensão do conceito de acesso; e Dificuldade na operacionalização da agenda. Os discursos apontaram como OPORTUNIDADES (138) para implementação do AA: a Participação da equipe e da comunidade na implantação do Modelo de AA; e as Estratégias adotadas para a sustentabilidade do Modelo de AA. Como AMEAÇAS (74) destacaram-se os seguintes discursos: Fragilidade na resolutividade da equipe; e Desafios da implantação do Modelo de AA. Considerações finais: A análise dos resultados apontou que a mudança da forma de organização do acesso em serviços de saúde é um processo que necessita da transformação da cultura institucional, envolvimento dos profissionais de diferentes níveis hierárquicos e participação da população. Cabe destacar ainda, a importância do monitoramento e acompanhamento das mudanças realizadas em serviços de saúde, com estratégias, como pesquisas de implementação, que possibilitam identificar e apoiar dificuldades apresentadas com a implantação da inovação. |