Estimativa da evapotranspiração no estado de São Paulo com o modelo da biosfera SiB2

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Martins, Cinthia Avellar
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/14/14133/tde-24102011-182252/
Resumo: Utilizamos um modelo físico-matemático de relações biosfera-atmosfera para estimar a climatologia da evapotranspiração regional (ETR) entre 1980 e 2009 no estado de São Paulo, o modelo SiB2 (Simple Biosphere model). Os cálculos utilizaram dados horários da reanálise CFSR, por meio de etapas de comparação das forçantes com dados observados de superfície, e com dados de fluxos de superfície observados no campo. Os padrões da reanálise mostraram-se satisfatórios no domínio do estado de São Paulo para caracterizar a climatologia de chuva e temperatura da região, com pequenos vieses no ciclo diurno e no total anual de precipitação. Foram utilizados 6 cenários com cobertura de superfície homogênea em todo o estado (floresta de mata atlântica, cerrado, eucalipto, cana-de-açúcar, pastagem, urbanização), além de dois outros cenários (vegetação nativa e vegetação atual), que produziram médias de ETR substancialmente distintas. No cenário de eucalipto obteve-se a maior média anual, de 3,7 mm dia-1, seguido pelos valores calculados para floresta atlântica e vegetação nativa, próximos entre si, e com máximos valores do saldo de radiação e fração evaporativa. O impacto da mudança do uso da terra nos totais de ETR no estado de São Paulo pode ser discutido a partir do cenário de vegetação nativa, com ETR média de 3,3 mm dia-1, ~20% superior à ETR da vegetação atual. Obteve-se uma caracterização da climatologia da ETR real no estado de SP, com média de 930 mm ano-1, comparável com a climatologia do DAEE de 980 mm ano-1 no estado como um todo, e bem comparada com a ETR em várias sub-bacias hidrográficas.