Efeitos do treinamento físico intervalado de alta intensidade (HIIT) nas características morfológicas e funcionais do tecido adiposo branco e marrom

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Martucci, Luiz Felipe
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5160/tde-15062022-090732/
Resumo: Aumentar a capacidade aeróbia com o treinamento físico intervalado de alta intensidade (HIIT) é uma maneira eficaz de reduzir o risco de morte por todas as causas. Esse efeito pode estar associado com o que acontece no tecido adiposo (TA). No entanto, são escassas as informações sobre como o HIIT afeta a morfologia, a capacidade termogênica e especialmente a matriz extracelular (MEC) do TA. Portanto, o objetivo deste trabalho foi estudar os efeitos do HIIT nas características morfológicas e funcionais dos depósitos de TA branco subcutâneo (TAB-SC), branco periepididimal (TAB-PE) e TA marrom (TAM). Para isso, camundongos C57BL/6J machos foram separados em dois grupos: sedentário (S; n=15) e treinado (T; n=12). O grupo T foi submetido a um protocolo de HIIT com corrida, 5 vezes/semana, durante 8 semanas. O HIIT aumentou a capacidade aeróbia e promoveu menor ganho de massa corporal e do TAB-PE. Tanto no TAB-PE quanto no TAB-SC do grupo T houve uma redução no tamanho dos adipócitos. Além do mais, no TAB-SC foi observado um aumento na frequência de adipócitos pequenos, no número de adipócitos, na razão entre colágeno tipo I e colágeno tipo III e na expressão do TGF-beta-1. E, no TAB-PE, um aumento da expressão do FGF-21. Em nenhum dos depósitos de TA avaliados houve diferenças entre os grupos para os marcadores de capacidade termogênica UCP-1 e PGC-1-alfa. Como conclusão, o HIIT aumentou a capacidade aeróbia e reduziu o ganho de massa corporal, independente de alterações na capacidade termogênica dos depósitos de TA avaliados. Ademais, o HIIT reduziu o tamanho dos adipócitos no TAB-SC e TAB-PE, enquanto os efeitos nos componentes da MEC aconteceram apenas no TAB-SC. O HIIT não modificou nenhuma variável morfofuncional no TAM