Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Correia, Paulo Sérgio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11139/tde-03102006-154310/
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Resumo: |
No presente estudo foram conduzidos dois experimentos, com o objetivo de avaliar doses e fontes de suplementos múltiplos para bovinos de corte recriados em pastagens durante o período das águas. Adicionalmente, estudou-se o impacto dessa tecnologia sobre a terminação desses animais em confinamento, bem como a rentabilidade dos tratamentos. No experimento 1, foi testado o efeito de 4 doses diárias de suplementos em função do peso vivo (PV) dos animais: T0 (0% do PV), T0,3 (0,3% do PV), T0,6 (0,6% do PV) e T0,9 (0,9% do PV). O suplemento utilizado continha 20% de proteína bruta na matéria natural. Foram utilizados 72 bovinos machos inteiros, cruzados, com aproximadamente 222 kg de PV inicial, distribuídos em blocos casualizados (2 blocos, 4 tratamentos e 4 períodos). Foi observado aumento linear (P<0,05) no ganho de peso diário (0,595; 0,673; 0,810; 0,968 kg dia-1), na taxa de lotação da pastagem (4,50; 5,33; 5,58; 6,12 UA ha-1) e na produção total de arrobas na fase de pasto (16,34; 22,78; 25,86; 33,82 @ ha-1) com doses crescentes do suplemento. Na fase de confinamento não foram observados efeitos (P<0,05) dos tratamentos sobre o consumo de matéria seca, conversão alimentar, ganho de PV e peso da carcaça quente. Os animais do T0,9 apresentaram maior (P<0,01) acabamento de gordura (6,07 e 3,93 mm) e menor tempo de confinamento (143,1 e 169,3 dias) que os do T0,0. O rendimento de carcaça foi maior (58,1; 58,0) (P<0,01) para os animais do T0,6 e T0,9 que para os do T0 (55,6%). De acordo com a avaliação econômica, a taxa interna de retorno (TIR) foi maior para o T0,6 que para os demais tratamentos. No experimento 2, foram utilizados 80 bovinos machos inteiros, cruzados, com aproximadamente 244 kg de PV inicial. Foram comparados 4 suplementos diferentes, fornecidos na dose de 0,6% do PV: TSE (suplemento energético, rico em subprodutos, com 11,32% de PB); TSFA (suplemento protéico rico em subprodutos e farelo de algodão, com 20,35% de PB); TSU (suplemento protéico rico em subprodutos e uréia protegida, com 20,51% de PB); TAFA (suplemento protéico, rico em amido e farelo de algodão, com 20,96% de PB na MS). Não foram observadas diferenças (P>0,05) no ganho de peso diário (kg cab-1) na taxa de lotação (UA ha-1) e produtividade (kg PV ha-1) entre os tratamentos na fase de pasto. Na segunda etapa deste experimento, os animais foram confinados. Não houve efeito (P>0,05) dos tratamentos aplicados na fase de pasto sobre o consumo de matéria seca, conversão alimentar durante o confinamento, porém houve diferença (P<0,05) quanto ao ganho de PV diário (1,67 e 1,42 kg dia-1), PV final (547,75 e 509,23 kg) e peso da carcaça quente (294,55 e 270,60 kg) entre o TSU, quando comparado ao TAFA respectivamente. O TSU apresentou a maior taxa interna de retorno (TIR). |