Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Otinta, Jorge de Nascimento Nonato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-31082012-094358/
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Resumo: |
A presente Tese apresenta uma reflexão acerca do papel do intelectual de Angola e da Guiné-Bissau diante da retomada da memória coletiva dos seus países. Ao discutir marcas do passado literário e cultural de seus países, procura definir perspectivas de afirmação histórica e política, através de atitudes individuais e dos movimentos culturais que impulsionaram a revolução da independência. Tornou-se necessária, nessa perspectiva, uma abordagem multidisciplinar, para caraterizar a figura do intelectual como construção literária do imaginário que, simultaneamente, constrói no fluxo da fruição textual, o caudal histórico da vitoriosa conquista revolucionária, tal como essa imagem aparece em dois escritores paradigmáticos das literaturas angolana e guineense: Pepetela e Filinto de Barros. Pepetela e Filinto de Barros, onde se associam o ficcionista e o cidadão, favorecem a discussão do papel do intelectual em seus países e das estratégias do discurso artístico de que se valeram, tendo como matéria histórica a luta de libertação nacional de seus países e as vicissitudes do período pós-independência. Nesse sentido, são problematizadas na tese o sentido da práxis literária desses escritores, diante desses dois momentos históricos, como também a relação que esta práxis estabelece com as sociedades africanas atuais, sempre pondo em relevo os jogos de representações do intelectual. |