Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Murtinho, Amanda de Britto |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8156/tde-15082023-114437/
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Resumo: |
Esta pesquisa examina a interação homem-máquina expressada em obras literárias filiadas à vertente distópica associada ao conceito de desumanização. Para tanto, foi desenvolvida uma abordagem comparativa entre romances de dois autores portugueses do início do século 21: A Máquina de Joseph Walser, de Gonçalo M. Tavares, e a máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe. O método de análise implicou o cotejo entre elementos textuais que constituem essas obras (simbologia da máquina, trajetória dos protagonistas, ambientação, tempo e espaço, afora demais componentes de base estrutural) para confirmar ou refutar a hipótese de que a manifestação estético-literária identificada pelo binômio utopia/distopia sofreu alterações de formato com o passar das décadas - sem, todavia, perder seu caráter original de crítica ensaística e idealização social. A partir de tal investigação foi possível observar que A Máquina de Joseph Walser segue uma estrutura mais próxima à de obras de vertente tradicionalmente distópica, abraçando a temática da desumanização ao expor a mecanização da sociedade no ambiente de um governo totalitário, ao passo que a máquina de fazer espanhóis se aproxima da ficção-ensaio, sinalizando a desumanização por meio do contato com problemas sociais e fatos histórico-políticos (com destaque para o período salazarista) de Portugal. Ambos os romances operam sob a perspectiva dos conflitos interiores do protagonista em contraste com o mundo exterior, tecendo críticas que tangem problemas éticos e morais, na medida em que transitam pelos terrenos da loucura (em especial na obra de Gonçalo) e da memória (na obra de Mãe). |