Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Caponero, Jefferson |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-03072024-132225/
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Resumo: |
O pneu é um componente expressivo lixo urbano, principalmente quando considerado o volume ocupado. Seu tratamento através da pirólise e/ou combustão apresenta uma série de vantagens, tais como: desafogamento de aterros e a produção de um combustível de alta qualidade. A exploração de novas fontes naturais de recursos está se tornando mais difícil a cada dia, basicamente devido aos danos causados ao meio ambiente por esse tipo de atividade. Este trabalho apresenta um estudo do comportamento térmico de pneus inservíveis, de maneira a otimizar o processo de combustão de pneus, com objetivo de gerar energia. Amostras foram investigadas sob atmosferas de nitrogênio, argônio, oxigênio e misturas destes gases a temperaturas de até 1000°C, a velocidades de aquecimento entre 1 a 50°C/min. Os resultados mostraram que o comportamento de cada amostra está relacionado tanto à composição da atmosfera quanto à velocidade de aquecimento. Também, uma investigação laboratorial sobre as emissões da combustão de pedaços de pneus inservíveis em leito fixo, para a identificar as técnicas e condições que minimizem as emissões tóxicas, foi realizada. Um combustível derivado de pneus (TDF), na forma de pedaços de pneus inservíveis, foi queimado em uma câmara de combustão de dois estágios. Bateladas de pedaços de pneus foram introduzidas no primeiro forno onde ocorreram a gaseificação e a pirólise oxidativa. O efluente gasoso deste forno foimisturado a fluxos de ar adicional e, subseqüentemente, conduzidos ao forno secundário (afterburner) onde ocorreu uma maior oxidação. Em alguns experimentos, o efluente gasoso, proveniente do primeiro forno, foi filtrado usando-se um filtro cerâmico de carboneto de silício (SiC) em formato de colméia, operado a mesma temperatura do forno, e, então, conduzido ao forno secundário. ) A filtragem a quente, através das paredes internas do filtro, entre os dois fornos permitiu a retenção e maior oxidação da maioria do particulado gerado. Em outros experimentos, a atmosfera do forno primário foi alterada de maneira a se obter uma pirólise seguida de uma combustão do material volátil. Esta mudança mostrou resultados similares aos com a introdução do filtro cerâmico. O arranjo de dois fornos em série permite o controle independente da temperatura; variar a temperatura do forno primário influencia o tipo e o fluxo do material pirolizado. A seção de mistura ar adicional entre os dois fornos permite uma combustão mais heterogênea e pobre em combustível no afterburner. Os resultados mostraram que a temperatura de operação do forno primário, entre 500-1000°C, a existência do afterburner, a presença do filtro cerâmico e a composição da atmosfera tiveram influência marcante nas emissões de poluentes. |