Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2005 |
Autor(a) principal: |
Rossi, Fabricio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-06012006-162015/
|
Resumo: |
A conscientização sobre os riscos do uso de agrotóxicos tem levado ao aperfeiçoamento de sistemas orgânicos, no qual enquadra-se o morango e a alface. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da aplicação de preparados homeopáticos e das dinamizações sobre o morangueiro e a alface. Nos três experimentos com o morango utilizou-se a cultivar Oso Grande, sendo o primeiro em 2002/2003 e o segundo e o terceiro em 2003/2004. No primeiro experimento testou-se oito preparados homeopáticos na dinamização CH30, e no segundo, sete na CH100 em dois tipos de solo, Latossolo Vermelho Eutroférrico (LVef) e Neossolo Quartzarênico. Os tratamentos homeopáticos foram Antimonium tartaricum, Apis mellifica, Arnica montana, Carbo vegetabilis, Kali iodatum, Kali sulfuricum, Mercurius solubilis, Natrium phosphoricum, Pulsatilla nigricans e Silicea terra. A utilização de clones, que deveria ser uma vantagem experimental, se mostrou uma dificuldade, pois a distância entre as parcelas não permitiu o isolamento dos efeitos das homeopatias. Este fato evidenciou-se no primeiro experimento, no qual, a ausência do estímulo periódico que exercia influencia na variação ao acaso deixou de existir e o morangueiro pode "interiorizar" as informações das substâncias e refletir na produção de mudas. Não houve diferenças significativas com relação a produtividade total e comercial. Os frutos apresentaram diferenças com relação ao pH, nos tratamentos Antimonium tartaricum e Mercurius solubilis observou-se maior acidez. Na produção de mudas Antimonium tartaricum e Natrium phosphoricum não diferiram do álcool 70% e apresentaram as menores produções, contudo o Carbo vegetabilis aumentou a produção em relação a testemunha. Este medicamento demonstrou sua ação em favor do desenvolvimento vegetativo. No segundo experimento a produtividade total e comercial, bem como o número de frutos, foram estatisticamente superiores no LVef. Não houve diferenças em relação a aplicação dos preparados homeopáticos para as variáveis de produção de frutos e de mudas. No terceiro experimento com morango verificou-se a influência do preparado homeopático Carbo vegetabilis CH6, CH12, CH30, CH100 e CH200. Foram avaliados as produções totais e comerciais e o número de frutos, não apresentando diferenças entre a aplicação do Carbo vegetabilis e a testemunha. As dinamizações apresentaram efeito quadrático para as variáveis analisadas. No experimento em alface utilizou-se a cultivar Verônica, sendo realizado um experimento em 2004, no qual se verificou a influência do Carbo vegetabilis CH6, CH12, CH30, CH100 e CH200, no desenvolvimento das plântulas produzidas em dois ambientes de produção, um estressante, estufa a sombra, e um normal, estufa a pleno sol. Houve uma tendência de respostas em regressão polinomial de 3a ordem para os tratamentos em ambiente normal. O ponto de inflexão da curva mostrou que a dinamização CH100 foi responsável por equilibrar as plântulas em ambiente estressante. Nesta dinamização houve o incremento da massa seca da parte área e do sistema radicular e uma maior quantidade de mudas desenvolvidas no campo. |