Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Santos, Tamira Naia dos |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/103/103131/tde-27092016-143828/
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Resumo: |
A presente pesquisa tem por tema o estudo da trajetória de uma coleção privada, desde sua formação, por um casal da elite paulistana, até sua publicização, por meio da constituição de uma fundação e de exposições realizadas em instituições afins da cidade de São Paulo. Trata-se da coleção hoje pertencente à Fundação Crespi-Prado, instituição criada, em 1975, por iniciativa de Renata Crespi, viúva de Fábio da Silva Prado (Prefeito de São Paulo entre 1934 e 1938), para incentivar as artes e a cultura e salvaguardar a coleção constituída pelo casal. Ela, filha de um importante industrial italiano imigrado para o Brasil, e ele, membro de uma das mais tradicionais e ricas famílias do Estado de São Paulo, materializaram a união entre novas e velhas elites, dimensão perceptível também em sua coleção. Reunida ao longo da primeira metade do século XX, tal coleção é representativa de uma prática social de colecionismo que se difundia entre os membros da elite da cidade de São Paulo, podendo ser considerada um de seus exemplos mais extensos. Percorrer a formação desta coleção, sua institucionalização e sua posterior musealização é o objetivo principal desta pesquisa, tendo em vista o relevo do casal de colecionadores para a elite paulistana da época e de sua iniciativa de criar uma das poucas fundações da cidade a proteger um legado artístico privado em uma instituição de caráter museológico. |