Análise interactômica da VDAC em mitocôndrias neuronais bovina e murina

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Crepaldi, Carla Rossini
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/74/74131/tde-04072012-112500/
Resumo: A VDAC é a proteína mais abundante da membrana mitocondrial externa. Possui diversas funções, tais como o controle da troca de metabólitos, através da membrana, e a participação no maquinário apoptótico. Estudamos o interactoma da VDAC com as proteínas mitocondriais neuronais do cérebro bovino e murino, a fim de compreender se a expressão diferenciada da VDAC1 e VDAC2 verificada entre essas células estão associadas às diferenças nas interações da VDAC. Os complexos proteicos foram analisados por 2D Blue Native SDS-PAGE e identificados via MALDI-TOF TOF usando o software Mascot e o banco de dados NCBInr. Foram identificados 27 e 46 spots em murino e bovino, respectivamente. Nós identificamos proteínas solúveis e incorporadas na membrana que não são participantes da fosforilação oxidativa, dentre elas a aldeido deidrogenase e muitas outras constituintes de complexos mitocondriais já conhecidos tão bem como novos, tais como a putative stomatin-like protein 2 complex e a switch-associated protein 70. Nossos resultados mostraram que os neurônios bovinos possuem mais complexos (5) contendo a VDAC do que em ratos (1), os quais indicam uma cinética diferencial de acoplamento e desacoplamento. Interessantemente, a lista contendo as proteínas identificadas inclui algumas proteínas conhecidas ou supostamente localizadas em compartimentos não-mitocondriais, por exemplo, a myc-induced nuclear antigen. O interactoma diferencial da VDAC entre as espécies bovina e murina, evidencia a presença de uma base comum, porém com diferentes ambientes estruturais, as quais podem ser a base da diferença entre os sítios de ligação A e B observados nas diferentes espécies.