Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Silva, Natália de Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17140/tde-06122021-144944/
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Resumo: |
A migrânea é uma cefaleia primária bastante prevalente e caracterizada por crises de dor pulsátil, unilateral, associada a náuseas e vômitos, foto e fonofobia. Acredita-se que os episódios repetidos de dor ao longo da vida sejam capazes de provocar alterações estruturais no sistema nervoso central; especialmente naqueles com elevada frequência de crises e nos portadores do subtipo migrânea com aura. As lesões de substância branca (LSB) são as alterações estruturais mais relatadas nos estudos de neuroimagem. Este trabalho propõe analisar as LSBs por meio de técnicas de volumetria e morfometria baseada em voxel (VBM). Para isso, foram selecionadas 60 voluntárias de um centro terciário de cefaleia, divididas igualmente em quatro grupos: migrânea sem aura (MoA), migrânea com aura (MA), migrânea crônica (MC) e controles (GC). As participantes foram submetidas a exame de ressonância magnética (RM) de 3,0T. As variáveis de LSB foram comparadas entre os grupos e também em relação às características clínicas da amostra. Os resultados mostraram que não houve diferença das variáveis de LSB entre os grupos. Houve correlação positiva entre a idade e o número e o volume total de LSBs, que se manteve na comparação categorizada por tamanho e por lobo cerebral, exceto para o lobo occiptal. O tempo de doença se correlacionou positivamente com o número e volume total de LSB, porém quando a variável foi controlada pela idade; a correlação foi significativa apenas para o lobo insular. A frequência de aura foi relevante para as LSBs dos lobos frontal e temporal. Não houve correlação estatística significativa com a frequência de crises, intensidade da dor e uso de medicação profilática. |