Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
De Simoni, Fernanda |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11136/tde-05072006-113923/
|
Resumo: |
O presente trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar os efeitos da intensidade de chuva e diferentes quantidades de palha de cana-de-açúcar sobre a eficácia de herbicidas aplicados em pré-emergência no controle da tiririca. Foram realizados dois experimentos, ambos conduzidos em casa-de-vegetação. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 4 repetições, para os dois experimentos. No primeiro experimento os tratamentos foram distribuídos em um esquema fatorial 3 x 3 x 2 x 2, constituídos pela combinação entre quantidades de cobertura morta de palha de cana-de-açúcar que foram adicionadas à superfície do solo (0, 10, 20 t/ha), herbicidas aplicados em pré-emergência (sulfentrazone a 0,8 kg i.a./ha e imazapic a 147 g i.a./ha) e um tratamento sem aplicação de herbicida, intensidades de chuva (10 e 20 mm), e épocas em que foram simuladas chuvas após a aplicação dos herbicidas (24 e 168 horas). No segundo experimento os tratamentos foram distribuídos em um esquema fatorial 2 x 3 x 5, constituídos pela combinação entre quantidades de cobertura morta de palha de cana-de-açúcar (0, 15 t/ha), herbicidas aplicados em pré-emergência (sulfentrazone a 0,8 kg i.a./ha e imazapic a 147 g i.a./ha) e um tratamento sem aplicação de herbicida, e épocas em que foi simulada chuva após a aplicação dos herbicidas (0, 3, 6, 9 e 12 dias). Em ambos experimentos foram avaliados: o número de plantas por vaso, biomassas secas da parte aérea e das estruturas do sistema subterrâneo, e número de tubérculos e bulbos sadios. A partir da análise dos resultados, para o primeiro experimento conclui-se que, para o herbicida sulfentrazone, a presença de 20 t/ha de palha de cana-de-açúcar diminuiu a eficácia do herbicida. O herbicida imazapic teve um bom desempenho tanto na ausência quanto na presença de palha, e causou redução das variáveis estudadas independente da intensidade de chuva. A intensidade de chuva de 10 mm, não foi suficiente para transpor o herbicida sulfentrazone na quantidade de 20 t/ha de palha. Já a intensidade de 20 mm foi suficiente para lixiviar o herbicida até mesmo na maior quantidade de palha. O herbicida sulfentrazone suporta mais a permanência na palha, pois apresentou melhor eficácia em relação ao imazapic, quando a chuva foi simulada 168 horas após a aplicação dos herbicidas. Para o segundo experimento pode-se concluir que, as épocas em que foram simuladas as chuvas, não afetaram as variáveis estudadas, não havendo, portanto, diferença se a chuva ocorreu no dia em que foi aplicado o herbicida, ou se ocorreu um período sem chuva de 12 dias. Os herbicidas sulfentrazone e imazapic reduziram o número de plantas, o número de tubérculos, biomassa seca de bulbos, biomassa seca de rizoma e raiz, e biomassa seca da parte aérea, independente da presença de palha. |