Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
Soares, Fagno da Silva |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8136/tde-25102017-155210/
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Resumo: |
Este estudo doutoral enseja a contribuição com o avanço das reflexões acerca da migração e escravidão por dívida na Amazônia Paraense, no amplo espectro conceitual da geografia humana, perscrutando as narrativas de trabalhadores rurais do Maranhão submetidos à condição análoga a de escravo no Estado do Pará, através da metodologia da história oral entrecruzada com a geografia humana e geografia social, no que chamamos de geografia oral, amealhada a outras fontes documentais como hemerográficas, judiciárias e relatórios técnico-institucionais, com o intento de geografar as memórias e identidades forjadas por estes trabalhadores e suas intrínsecas relações com o território e a migração temporária, enquanto categorias geográficas para compreender o processo de escravidão por dívida, escopo de nosso trabalho. Defendemos, pois, a noção de trabalho escravo, enquanto escolha político-militante, por entender que nossos narradores assim são tratados na Amazônia. O universo pesquisado foi composto por uma cuidada análise entrevistas realizadas com trabalhadores de 19 a 84 anos de idade, no município de Açailândia/MA, localizado na Amazônia Maranhense, fronteira entre os Estados do Tocantins, Maranhão e Pará, palco de pujantes conflitos e impactos que tem sua origem na implantação do Programa Grande Carajás em meados dos anos 80, favorecendo a formação de um cenário de contradições sociais, econômicas e ambientais. Neste contexto, consubstanciamos uma discussão histórico-geográfica da noção de territorialidade migratória, acessada através das narrativas construídas pelos protagonistas deste estudo e as dimensões identitárias que emergem da análise de seu processo de [des/re]territorialização. Outrossim, discutimos filigranadamente os conceitos de território e migração à luz da ciência geográfica, cotejando-os. Nestes termos, pretende-se lançar novas perspectivas de análise e reflexão a este candente objeto de estudo. |