Arquitetura para educação: escolas públicas na cidade de São Paulo (1934-1962)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Caldeira, Mário Henrique de Castro
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-26012012-114510/
Resumo: Este trabalho tem como objeto de estudo a arquitetura das escolas públicas, construídas na cidade de São Paulo, entre 1934 e 1962, a qual é analisada de duas maneiras distintas: uma geral e uma específica. A análise geral identificou uma maneira de projetar que impregna todos os projetos, com exceção dos últimos, do período escolhido. Nesse sentido, a arquitetura daquelas escolas teve como uma das referências principais os conhecimentos técnicos, científicos e pedagógicos como base fundamental para a definição dos seus espaços internos e para sua organização volumétrica. Ao final da década de 1950 e início da década de 1960 desaparecem totalmente os referenciais científicos e parte dos referenciais técnicos, restando os referenciais pedagógicos e construtivos. A análise específica permitiu identificar cinco tipos de soluções arquitetônicas: a concepção por extrusão (1934-1947), a composição aditiva de volumes especializados (1948-1958), a concepção de um volume gerado pela seqüência de pórticos aparentes em concreto armado (1959-1961), a concepção por sobreposição de planos estruturais e planos de vedação (1962) e as soluções emergenciais, que foram as escolas sem arquitetura e as construções temporárias (1954-1959). Essa classificação ao longo da história da arquitetura de escolas públicas na cidade possibilitou visualizar os elos que elas possuem em comum, até o final da década de 1950. Nesse momento, encerrando a periodização histórica adotada, ocorre uma série de mudanças na maneira pela qual o poder público (Estado e Município) exerce sua capacidade de ampliar a rede física da educação pública na cidade, contribuindo para a alternância de concepções arquitetônicas para os projetos de escolas.