Deficiência visual e ensino/aprendizagem de língua estrangeira: subsídios para a formação de professores em contexto universitário

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Cerchiari, Cristiana Mello
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-04072011-153946/
Resumo: O presente trabalho parte das premissas de que existem alunos com deficiência visual que estudam línguas estrangeiras, da educação infantil ao ensino superior, e de que os docentes dessa área poderão ser expostos à presença desses alunos em qualquer etapa de sua trajetória profissional. Para demonstrar a veracidade de tais pressupostos, foram cotejados os trabalhos de quatro professores-pesquisadores de língua estrangeira vinculados a esses alunos, a saber: Ramos, 2000; Motta, 2004; Dias, 2008; e Magalhães, 2009. A análise dos relatos de pesquisa demonstrou que os professores de idiomas estrangeiros ingressam e atuam na profissão docente munidos de conhecimentos e competências insuficientes para identificar e trabalhar com tais discentes. Passamos, assim, a abordar os fatores que culminam em tal situação, iniciando pelas condições às quais os licenciandos de línguas estrangeiras estão submetidos durante sua formação acadêmica, e concluindo nossa pesquisa com uma entrevista episódica (FLICK, 2009) com um professor de língua estrangeira cuja biografia está há muito tempo vinculada a indivíduos com deficiência visual. Ao contrapor os relatos dos professores-pesquisadores à entrevista episódica, verificou-se que a presença de momentos formativos sobre deficiência visual durante a formação universitária, oportunidade em que os futuros professores dispõem de condições mais adequadas para a aquisição de conhecimentos sobre esse comprometimento sensorial, contribui para que os futuros professores desenvolvam competências fundamentais para a identificação e gerenciamento da diversidade humana em sala de aula e para a efetiva utilização dos recursos pedagógicos e tecnológicos com potencial para beneficiar tais alunos.