Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Pugliese, Adriana |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-05042016-132945/
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Resumo: |
Diferentes são os vieses para a inserção dos espaços de educação não formal na formação do professor, assim como distintas podem ser as interpretações das orientações legais nesse contexto. Assume-se que os museus, especialmente os de ciências, e suas exposições possuem uma didática e currículo próprios e contribuem no processo de formação do professor de biologia, seja como campo de produção de conhecimento seja pelo aporte cultural que representam. Esta pesquisa teve como objetivo caracterizar a inserção das atividades de campo e museus no discurso pedagógico dos cursos de formação inicial do professor de biologia. O referencial teórico-metodológico baseia-se nas teorias de currículo, em especial a do discurso pedagógico de Bernstein. A partir de uma metodologia qualitativa, foram elencados três cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas como objeto de análise, baseados nos seguintes critérios: pertencerem a universidades públicas, o conceito no ENADE e a posição geográfica. Os dados foram obtidos via entrevistas e análise documental. A análise de documentos oficiais da Educação Básica e da Superior mostrou a obrigatoriedade da temática museal na formação do professor de biologia e no ensino de ciências contemporâneo. Foi feita uma análise descritiva dos currículos das instituições considerando o projeto pedagógico e matrizes curriculares. Sobre as relações entre os discursos obteve-se: (1) análise exclusiva sobre as relações entre os discursos dos componentes curriculares (sem uma temática específica) e (2) análise das relações entre os discursos de tais componentes a partir da inserção da temática de atividades de campo e visitas a museus. A proposta de um ensino que visa à interdisciplinaridade influenciou os graus muito fraco (1) e fraco (2) das categorias de classificação atribuídas ao curso da UFABC (C-- e C-, respectivamente). A análise curricular da UNESP Assis obteve graus fraco (1) e forte (2) (C- e C+, respectivamente). Ao curso da UNIRIO atribuiu-se grau forte de classificação aos dois instrumentos (C+). Quanto maior for o esbatimento das fronteiras entre os componentes curriculares, mais os discursos de tais componentes dialogam. Parte dos cursos está em processo de reforma curricular e algumas adequações são esperadas em breve. Constata-se que o órgão regulador da área das Ciências Biológicas exerce forte influência no currículo de formação do professor, apesar de não se constituir como o Campo de Recontextualização Oficial, papel este desempenhado pelo MEC. Os dados mostraram que as atividades de campo e visitas a museus são legitimadas como: metodologias de ensino nas universidades (tanto nas disciplinas didático-pedagógicas como nas de formação geral); conteúdo específico de uma área de conhecimento na formação do professor; horas de estágio curricular obrigatório; e atividades complementares. Dependendo de qual componente curricular contemple a temática museal (obrigatório ou optativo) tem-se maior ou menor número de professores discutindo sobre tal temática durante a formação inicial. As práticas de divulgação e popularização da ciência se constituem como demandas relevantes a serem contempladas na formação de professores dessa área. Assim, as diferentes entradas da temática museal nos cursos de formação inicial contribuem para estreitar as relações interinstitucionais (universidade, escola e museu). |