Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Bonci, Mário Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/23/23139/tde-31012023-095553/
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Resumo: |
A micobiota oral dos animais de companhia, especialmente de cães, é tema relativamente pouco estudado e que tem ganhado espaço em discussões e pesquisas nos anos recentes. Supõe-se, que dentre as principais áreas anatômicas atuantes como fontes de compartilhamento de fungos entre cães e pessoas, esteja a cavidade oral, o que possivelmente, eleva o número de enfermidades relacionadas a esses fungos tanto nas pessoas, quanto nos animais, principalmente neste sítio anatômico. Dentre as leveduras mais isoladas da cavidade oral de cães estão Malassezia pachydermatis, Candida spp., Rhodotorula spp. e Trichosporon spp. Para melhor compreensão das interações entre os microrganismos, das leveduras ao sítio hospedeiro e a capacidade delas em gerar enfermidades, o entendimento de técnicas de identificação das leveduras (fenotípicas e proteômica) e dos fatores de virulência pode elucidar novas metodologias de controle das infecções fúngicas. A investigação do perfil de sensibilidade aos antifúngicos da micobiota oral dos cães serve como ferramenta na prevenção de fungemias graves, fornecendo aos clínicos ferramentas eficientes para o controle rápido e menos invasivo das infecções nos pacientes. A comparação de metodologias como disco-difusão em agar e microdiluição, pode evidenciar pontos críticos a serem melhorados em alguns protocolos da rotina laboratorial, bem como indicar qual a melhor técnica de avaliação da sensibilidade para a rotina clínica em leveduras. Este trabalho comparou técnicas fenotípicas e proteômica de identificação das leveduras da cavidade oral de cães, bem como avaliou a produção de protease, fosfolipase, DNase e hemolisinas. Também foram realizados testes de sensibilidade aos azóis e poliênicos, por disco-difusão e microdiluição. A técnica fenotípica de identificação mostrou-se melhor aliada na identificação das leveduras quando comparada à proteômica, principalmente para as leveduras do gênero Candida. Os isolados demonstraram variados potenciais de produzir fatores de virulência, não sendo observado um padrão para esta produção in vitro. A técnica da microdiluição, padrão para análises das leveduras, mostrou resultados superiores e mais confiáveis pra escolha do antifúngico para tratamento clínico. Assim, os resultados demonstram que mais dados devem ser colhidos e estudados para melhor caracterizar a produção in vitro dos fatores de virulência das leveduras, bem como adaptações ainda são necessárias para que se possa dar alta confiabilidade à disco-difusão em agar e a técnica de identificação proteômica. |