Efeito da morte súbita do citros sobre estado nutricional das var. Pera rio e Natal no limoeiro Cravo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Bertolotti, Luciana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11140/tde-20190821-130009/
Resumo: A citricultura brasileira é a maior do mundo, sendo uma das principais culturas produzidas no Brasil, no entanto há 5 anos esta vem sofrendo com a chegada da morte súbita do citros, principalmente no sul do Triângulo Mineiro e norte de São Paulo. Com o objetivo de avaliar o estado nutricional de plantas em estágios de sintomatologia da morte súbita do citros e fazer o acompanhamento da fertilidade do solo nessas áreas para fim de comparação da eficiência de absorção dos nutrientes, foram conduzidos dois experimentos em um pomar comercial situado no município de Frutal -MG. Utilizaram-se duas variedades de citros, “Pêra Rio” e “Natal”, sobre o limoeiro “Cravo” ambas com 14 anos. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado com quatro tratamentos (plantas sadias e em três estágios da morte súbita) e quatro repetições, sendo dispostos em parcelas subdivididas no tempo. As plantas com morte súbita foram diagnosticadas pelos sintomas visuais. As coletas tiveram inicio no dia 24 de junho de 2003 e terminaram dia 13 de dezembro do mesmo ano, e foram realizadas em intervalos regulares de 35 dias. Em cada coleta foram separadas as folhas, galhos, casca do tronco e raízes de cada planta para se determinar a concentração dos nutrientes, com o solo também foi determinado o teor nutricional do mesmo. Na variedade “Pêra Rio”, o comportamento dos nutrientes foram os seguintes: nas folhas as concentrações de fósforo, potássio, enxofre e boro diminuíram com o avanço da doença e a de zinco aumentou; nos galhos as concentrações de nitrogênio, fósforo, potássio diminuíram e as de cobre, ferro, manganês e zinco aumentaram; na casca do tronco o ferro e o manganês diminuíram e finalmente nas raízes as concentrações de nitrogênio, cálcio, enxofre, boro, ferro e zinco diminuíram. Na variedade “Natal”, o comportamento dos nutrientes foi um pouco diferente: nas folhas a concentração de potássio diminuiu com o avanço da doença; nos galhos as concentrações de nitrogênio, fósforo, potássio diminuíram e a de manganês aumentou; na casca do tronco o potássio e o boro diminuíram e o magnésio e manganês aumentaram e finalmente nas raízes as concentrações enxofre, boro e zinco diminuíram. Quanto ao solo, este não influenciou nas alterações nutricionais que ocorreram com as plantas, pois com a evolução da doença os teores permaneceram inalterados