Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Amaral, Maria Stella Arantes do |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17150/tde-11022020-140953/
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Resumo: |
Introdução: A perda auditiva severa a profunda bilateral é uma deficiência socialmente incapacitante. O Implante Coclear (IC) pode ser utilizado para o restabelecimento da audição nos casos em que a prótese auditiva convencional não é efetiva. Poucos são os estudos sobre o registro de Potencial Evocado Auditivo de Longa Latência (P300), em indivíduos com perda auditiva e usuários de IC. Acreditase que a avaliação do sistema auditivo central por meio de testes comportamentais e eletrofisiológicos possa contribuir para o entendimento dos mecanismos de plasticidade cerebral envolvidos na recuperação da função auditiva após a cirurgia do IC. Objetivos: Estudar o comportamento do P300, em pacientes usuários de IC unilateral. Casuística e Métodos: Foram selecionados indivíduos adultos com surdez pós-lingual de grau severo a profundo bilateral. Foram coletados dados relacionados à idade, ao sexo, à etiologia da perda auditiva, às características audiológicas nas fases pré-IC, ativação do IC e seis meses após a cirurgia. As medidas do P300 também foram realizadas nas três fases. Os estímulos auditivos tone burst e fala foram utilizados para eliciar o P300 e apresentados em campo sonoro. Resultados: Vinte e um sujeitos foram avaliados. O limiar auditivo médio, obtido por meio de audiometria tonal liminar, foi de 112,5 dBNA na fase pré-IC, 49,4 dBNA na fase de ativação do IC e 38,2 dBNA seis meses após a cirurgia. A média de latência do P3 para os estímulos tone burst e fala foram, respectivamente, na fase pré-IC 352,9 e 321,9 ms; na fase de ativação do IC 364,9 e 368,7 ms e seis meses após a cirurgia foi de 336,2 e 343,6 ms. O valor médio da amplitude do P3 não foi diferente nas três fases. Observou-se diferença significativa nos valores médios de latência do P3 quando comparadas as fases da ativação do IC e após seis meses de uso do dispositivo para o estímulo tone burst e nas fases pré-IC e ativação quando o estímulo utilizado foi a fala. Conclusões: A menor latência do P3 ocorreu seis meses após a ativação do IC para o estímulo tone burst e na fase pré- IC quando o estímulo foi a fala. Houve fraca correlação entre a média de latência do P3 e o tempo de perda auditiva para o estímulo de fala. Não houve variação da amplitude nas fases estudadas ou quando comparadas às demais variáveis. |