Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Neves, Débora Cristina Oliveira de Souza |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-06012020-150508/
|
Resumo: |
As cerâmicas porosas têm despertado grande interesse devido às suas propriedades únicas, com o desenvolvimento de novas técnicas de obtenção e o melhoramento nos processos, a gama de aplicações deste material têm aumentado consideravelmente, dentre suas aplicações está o uso como membrana, que é uma tecnologia promissora e em breve será indispensável para empresas que demandam grandes volumes de efluentes para o tratamento correto de seus rejeitos, a tecnologia de separação por membranas é barata e de fácil adaptação em plantas comerciais. O óxido de estanho mostrou-se ser um ótimo material para esta aplicação devido a sua característica naturalmente porosa, além de possuir boa resistência química. O presente trabalho se propôs à sintetizar desde o pó de SnO2 até a membrana a ser caracterizada, o pó foi obtido pela oxidação do estanho metálico com ácido nítrico, onde foi possível obter um pó com tamanho de cristalito de 3,4 nm e 162 m²/g de área de superfície específica, as membranas foram obtidas por prensagem uniaxial e isostática, e depois foram sinterizadas nas temperaturas de 500, 600, 700, 800, 900 e 1000 °C, como o óxido de estanho possui baixa retração linear foi possível manter o tamanho dos poros entre 0,01 e 1µm só com o controle da temperatura, além de apresentar boa permeabilidade. Para aumentar sua resistência mecânica foi utilizada uma técnica de segregação de superfície com dopagem de 1% de Fe houve o aumento de 13,3 MPa para 29,5 MPa na amostra pura e 12,2 MPa para 33 MPa na amostra dopada. |