Gênese dos nitossolos vermelhos férricos na bacia do córrego Miringuava, Maringá - PR

• Ano de defesa: 2013
• Autor(a) principal: Nakashima, Marcelo Reis
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
• Palavras-chave em Português: Análise estrutural da cobertura pedológica; Basaltic soils; Gênese de solos; Nitisols; Nitossolos; Relação solo-vertente; Soil genesis; Soil-slope relationship; Solos basálticos; Structural analysis of the pedological coverage
• Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8135/tde-12092013-113814/

Esta pesquisa investigou os processos de gênese dos NITOSSOLOS VERMELHOS Férricos, buscando compreender quais os fatores que levam a diferenciação entre Nitossolos típicos, nos quais encontramos a sequência de horizontes A-Bni-C e Nitossolos latossólicos, mais comuns, de sequência A-Bni-Bw-C. A área de estudos é a bacia do córrego Miringuava, situada no município de Maringá-PR. Esta pequena bacia se insere em um setor da bacia do ribeirão Pinguim no qual ocorre uma transição, entre duas áreas de domínio latossólico, uma no alto curso do Pinguim, outra no baixo curso. A área apresenta-se dominada por Nitossolos e por associações entre Cambissolos e Neossolos Litólicos, que ocorrem devido à presença de diques de diabásio relacionados aos derrames basálticos da Formação Serra Geral. Para atingir este objetivo, investigamos a relação entre a declividade e a posição destes solos nas vertentes, a ocorrência de transporte de argila no interior destes perfis e sua eventual relação com a formação dos horizontes B níticos (Bni) e por fim, a relação da evolução destes sistemas pedológicos com a evolução do relevo regional. Os procedimentos adotados no estudo seguem a abordagem da Análise Estrutural da Cobertura Pedológica, proposta por Boulet (1982 a, b, c). Os resultados mostram que há uma relação entre declividade e a posição destes solos na vertente, embora não seja possível estabelecer um limite que possa ser extrapolado para toda a bacia do Pinguim. Revelam ainda indícios que apontam para processos de eluviação/iluviação nos perfis estudados e, por fim, que provavelmente os horizontes Bni se formaram a partir de antigos horizontes B latossólicos (Bw), como os encontrados no alto curso do ribeirão pinguim, e que há um processo atual de degradação dos horizontes Bni, que ocorre através da fragmentação de sua estrutura poliédrica em uma estrutura microagregada, sugerindo que há um processo de latossolização destes sistemas, que provavelmente evoluirão para uma cobertura pedológica semelhante à encontrada no setor do baixo curso do ribeirão Pinguim, dominado por Latossolos eutróficos.