Solos com fragipã em região subtropical do Brasil : da paisagem à mineralogia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Silva, Edsleine Ribeiro
Orientador(a): Nascimento, Paulo Cesar do
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/252794
Resumo: Na Região Metropolitana de Porto Alegre existem diferentes classes de solos, alguns com características particulares como os fragipãs. Embora existam estudos detalhados sobre os solos na Região, nenhum desses registra ou explora a presença de solos com características fragipânicas. Para as identificações, classificações e registro dos fragipãs em estudo foram utilizados os conceitos estabelecidos pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, que caracterizam os fragipãs como um horizonte mineral, endurecido quando 0seco, exibindo pseudocimentação, com rigidez reversível em material úmido. Com o objetivo de registrar, classificar e apresentar a gênese de solos com horizontes fragipânicos foram descritos quatro perfis de solos em três municípios, localizados em Eldorado do Sul (P1), Viamão (P2) e Porto Alegre (P3 e P4). A partir de descrições morfológicas, análises químicas, físicas e mineralógicas foi possível a identificação de solos com feições fragipânicas, dureza e quebradicidade em estágio incipientes em Eldorado do Sul e Viamão, e fragipãs típicos em solos de Porto Alegre. Os solos fragipânicos foram localizados em bioma e clima não registrados anteriormente no país. A densidade dos solos fragipânicos é muito alta em todos os horizontes endurecidos, com valores acima do limite crítico de compactação. A gênese dos fragipãs em solos de Porto Alegre é explicada por efeitos físicos de rearranjo e acúmulo de partículas de silte e areia fina nestes solos de textura grosseira, a partir do preenchimento dos microporos do solo, formando a obstrução e diminuição de porosidade nos horizontes adensados. Os solos em estudo foram classificados no Sistema Brasileiro de Classificação do Solo como PLINTOSSOLO ARGILÚVICO Distrófico espesso, ARGISSOLO VERMELHO Distrófico arênico, PLANOSSOLO HÁPLICO Eutrófico espesso fragipânico e PLANOSSOLO HÁPLICO Eutrófico fragipânico.