Traços primitivos: histórias do outro lado da arte no século XX

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Andriolo, Arley
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47134/tde-10092018-145914/
Resumo: Este estudo objetiva narrar uma história de obras produzidas por membros das classes populares, reconhecidas por meio de sua individualidade e inventividade, enfocando sua produção e sua recepção no Brasil, entre 1880 e 1990. A abordagem estética e histórica orientada pela fenomenologia foi realizada segundo o método micro-histórico, conduzido pela idéia de \"primitivo\". Os fragmentos das biografias e as imagens evocadas foram cruzados com os discursos de seus intérpretes que formularam designações como: \"arte primitiva\", \"arte psicopatológica\", \"arte bruta\", \"outsider art\", \"arte virgem\" e \"arte incomum\". No horizonte histórico da cultura brasileira abriram-se duas vias principais de interpretação: uma derivada do cientificismo do discurso psiquiátrico e outra do romantismo do discurso acerca da cultura popular. Não obstante a contribuição da noção francesa de Art Brut para questionar essas duas vias, a complexidade da produção artística brasileira solicita uma análise particular que revele o \"primitivo\" em suas ambigüidades