Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Aranha, Maria Aparecida Figueiredo |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5141/tde-22032010-180219/
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: A saúde passou a ser avaliada sob a óptica de qualidade de vida, a partir de 1948, com a definição da Organização Mundial da Saúde, como bem estar físico, mental e social e não mais ausência de doença. A saúde em crianças tem sido definida como um conceito subjetivo e multidimensional que deve incluir a avaliação física, o impacto psicossocial da doença sobre a criança e sua família. Em sociedades desenvolvidas ou em desenvolvimento é grande a importância epidemiológica da doença respiratória. Tal fato decorre do importante impacto exercido sobre seus expressivos índices de morbidade e de mortalidade na população infantil. Fazse necessário então, pela importância epidemiológica da doença respiratória, a incorporação de novas técnicas e processos para o estudo das condições de saúde da população com e sem problemas respiratórios sob a óptica da percepção dos pais ou responsáveis. Com o objetivo de estudar o impacto das doenças respiratórias nas condições de saúde das crianças de 5 a 9 anos de idade residentes no Distrito de Saúde Escola do Butantã foi utilizado, no presente estudo, o instrumento Child Health Questionnaire versão destinada aos pais(CHQ-PF-50), validado no mundo e no Brasil. Avaliou-se também a relação da declaração de doença respiratória segundo a instituição de ensino, instrução dos pais, faixa de renda e etnia MÉTODOS: Avaliaram-se as condições de saúde de 959 crianças na faixa etária de 5 a 9 anos de idade residentes no Distrito do Butantã, na Cidade de São Paulo, com e sem doença respiratória declarada pelos pais ou responsáveis. No período de março a julho de 2004. A pesquisa foi do tipo descritivo, com enfoque retrospectivo através da análise de dados disponibilizado junto a um banco de dados. Para tanto foi utilizado o método de levantamento de informações junto aos elementos amostrais, por meio de instrumento de coleta de dados estruturado e não disfarçado, utilizando o CHQ-PF50. As doenças respiratórias perguntadas e declaradas foram: rinite, sinusite, otite, laringite, faringoamigdalite, pneumonia, asma ou quadro asmatiforme. Os dados apresentados nesse trabalho foram analisados a partir de um conjunto de procedimentos aplicados aos dados originais coletados, conforme orientação metodológica encontrada em Landgraf et al.RESULTADOS:O estudo indicou que as crianças cujos pais referiram doença respiratória apresentaram condições de saúde insatisfatórias, quando comparadas às crianças sem doença respiratória. Pais de crianças que estudam em escolas privadas e com maior grau de escolaridade referiram mais doença respiratória em seus filhos. A renda mensal ou etnia não interferiu na declaração de doença respiratória. CONCLUSÕES: Para melhorar as condições de saúde das crianças com doença respiratória é necessário o entendimento dessas patologias no âmbito global, biopsico e social, além do aprimoramento educacional da população. |