"O lugar do brinquedo e do jogo nas escolas especiais de educação infantil"

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2003
Autor(a) principal: Silva, Carla Cilene Baptista da
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/47/47131/tde-18092003-175503/
Resumo: O presente trabalho buscou investigar o brincar de crianças com deficiência mental em escolas especiais de educação infantil. Para tanto, teve por objetivos: identificar os jogos e brinquedos disponíveis e mais utilizados; investigar como essas atividades eram realizadas e, por fim, investigar também a concepção sobre o brincar e seu significado, atribuído pelas professoras. Participaram da pesquisa 15 professoras de educação especial, de 5 escolas especiais da cidade de Campinas. Foi utilizado um questionário check-list para identificar a disponibilidade e a freqüência de uso dos materiais lúdicos. Posteriormente, foram realizadas entrevistas semi-estruturadas para verificar como esses materiais eram utilizados e investigar a concepção e a importância do brincar entre as professoras. O referencial teórico deste trabalho reportou-se a autores como Itard, Séguin e Decroly, que representam as origens desta prática na educação especial, pois desenvolveram métodos e técnicas utilizando-se de jogos nas suas variadas acepções, aplicando-os a crianças deficientes mentais. Baseia-se também nos trabalhos sobre o jogo na educação e no desenvolvimento infantil, tendo como referência teórica Vygotsky, Leontiev e a perspectiva sócio-cultural representada por Brougère. A análise e a discussão dos resultados encontrados permitiram a formulação de algumas reflexões sobre a utilização de jogos e brincadeiras na prática educacional com crianças deficientes mentais. Por fim, buscou-se contribuir para a valorização das capacidades dessas crianças, sugerindo alternativas de reorganização das estratégias de ação dos professores e de outros profissionais da área, com base em uma perspectiva lúdica.