Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1983 |
Autor(a) principal: |
Passos, Francisco Antonio |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://teses.usp.br/teses/disponiveis/11/11137/tde-20220207-233811/
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Resumo: |
Os cultivares de morangueiro utilizados atualmente no Estado de são Paulo, para o mercado in natura e para o industrializado, apresentam várias limitações, dificultando a expansão dessa cultura. Desse modo, realizou-se o presente trabalho com o objetivo principal de caracterizar e discriminar materiais de um conjunto formado por dez clones introduzidos (Aliso, Fresno,·Hood , Lassen , Salinas, Sequoia , Tioga , Torrey , Alemanha, e Dr. Morere ) e cinco desenvolvidos no País ( Campinas , Guarani , Jundiaí Monte Alegre e IAC-4936 ). Foram realizados dois experimentos na Estação Experimental de Jundiaí do Instituto Agronômico do Estado de São Paulo (IAC), representativa de porção considerável das regiões paulistas produtoras de morangos. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso com número variável de repetições. O estudo abrangeu dois anos de experimentação, dois estádios de maturação (3/4 maduro e maduro) e dois períodos de colheitas (precoce, maio a julho; e, total, maio a novembro) Dentre as conclusões obtidas, as mais importantes foram: a) há indícios de ter havido efeito da época de plantio na produtividade precoce de frutos e, da maturação na produtividade, no tamanho e na porcentagem de perda de frutos; b) para a maioria dos clones, a produtividade total foi pelo menos semelhante ã da testemunha (Campinas), entretanto, não houve indicação segura de vantagens no período precoce e, também, com relação ao tamanho dos frutos (para o mercado in natura); c) os caracteres relativos ã precocidade de reprodução sexuada e, à coloração e textura avaliadas subjetivamente, mostraram-se úteis como auxiliares na discriminação de clones; d) há indícios do clone Dr. Morere ser tolerante aos quatro vírus do morangueiro constatados em são Paulo, dos clones Guarani e IAC-4936 terem melhor nível de resistência ao fungo Mycosphaerella fragariae e dos clones Alemanha, Guarani e Tioga possuírem melhor nível de resistência ao fungo Botrytis cinerea em pôs-colheita; e) apresentaram potencialidade para o mercado in natura Sequoia, Jundiaí , Fresno, Tioga, Alemanha, Aliso e Lassen e, para os processamentos industriais com retenção da forma do fruto Guarani, IAC-4936, Alemanha e Tioga; f) todos os clones se mostraram de valor, podendo servir como fontes de características de interesse no melhoramento genético; g) foi demonstrado o excelente progresso obtido no melhoramento genético do morangueiro no IAC em relação ao clone Dr. Morere, cultivado no passado e, também, o valor dos métodos de melhoramento baseados na introdução de clones promissores e na hibridação. |